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Dicionário de Filosofia
Leviatã | ||
Com esse nome, de um monstro bíblico, Hobbes denominou o Estado, que como um homem artificial, de maior estatura e força que o homem natural, foi criado para defender o homem natural. Ele deu esse título à sua obra política fundamental. |
Liberalismo | ||
Doutrina filosófica que defende a realização da liberdade
no campo político. |
Liberdade | ||
1 - Autodeterminação ou auto causalidade, ausência de condições e de limites; 2 - Necessidade do homem enquanto totalidade; 3 - Possibilidade ou escolha, limitada condicionada e finita. |
Libertarismo | ||
O mesmo que anarquismo. |
Libertinismo | ||
Corrente antirreligiosa que se difundiu sobretudo em ambientes eruditos da França e da Itália na primeira metade do século XVII; constitui a reação ao predomínio político do catolicismo naquele período. |
Liceu | ||
Nome da escola de Aristóteles, ou Peripato, devido ao território em que estava situada, consagrado a Apoio Lício. Depois da morte de Aristóteles, a escola foi dirigida por Teofrasto de Êreso que a orientou principalmente para a organização do trabalho científico e para as investigações pessoais. |
Limite | ||
1 - O último ponto de uma coisa, ou seja, o primeiro ponto além do qual não existe parte alguma da coisa e aquém do qual estão todas as partes dela. 2 - A forma de uma grandeza ou de uma coisa que possui grandeza. 3 - O término. 4 - A substância ou essência substancial de uma coisa, visto ser esse o Limite de conhecimento da coisa, portanto da própria coisa. |
Linguagem | ||
A linguagem é um conjunto de sistemas, ligados um aos outros, cujos elementos não têm nenhum valor independente das relações de equivalência e de oposição que os unem; é, no sentido mais corrente, um instrumento de comunicação, um sistema de signos vocais específicos aos membros de uma mesma comunidade; é a capacidade específica, da espécie humana, de se comunicar por meio de um sistema de signos vocais, ou língua, que coloca em jogo uma técnica corporal complexa e supõe a existência de uma função simbólica, e de centros nervosos, geneticamente especializados. No convívio social o homem se apropria desse instrumento que se lhe oferece já elaborado para utilização coletiva do que chama de língua. Consiste em desenhar sinais correspondentes a ideias ou a que se figura por certo signo, independente do vocábulo que se possa ouvir para cada ideia, porém a linguagem não é um sistema só de símbolos, mas também de estímulos, que acordam imagens adormecidas e associadas. |
Logística | ||
É a lógica algorítmica, também chamada lógica simbólica; ou melhor, lógica signalativa ou algebraica. Para a logística, a matemática é a lógica dos números, e a lógica a matemática dos conceitos e dos juízos. O enunciado logístico não é falso, mas exige uma distinção entre número e conceito, o que naturalmente levado até as últimas consequências marca os limites da logística e, também, a coloca dentro das possibilidades da lógica formal. |
Logicidade | ||
Caráter do que é lógico. A logicidade de um conceito é a que se refere apenas à sua estrutura lógica. |
Como referenciar: "Dicionário - L" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 21/11/2024 às 10:23. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=L&pg=1