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Provas de concursos e vestibular

 
(08/Fev) Paulínia/SP - FGV - 2021
 
Conhecimentos Específicos

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No século VI a.C., nas cidades gregas situadas no litoral da Ásia Menor, foi elaborada uma nova forma de pensar que se consolidou com o nome de "filosofia", vocábulo forjado em seguida por Platão, para designar etimologicamente a amizade pela sabedoria.
Em seu contexto de emergência, a filosofia enquanto nova forma de pensar,
(A) foi um milagre grego, uma vez que a consciência filosófica, por si mesma, invalidou e substituiu a consciência mítica da Grécia arcaica.
(B) está associada ao universo espiritual da polis, que afirmou a preeminência da palavra e do pensamento humanos sobre os outros instrumentos de poder.
(C) foi um processo de esvaziamento do mito, demonstrando sua falsidade e ineficácia, que foi substituído pela efetividade e verdade da razão.
(D) marcou a passagem do pensamento e do espírito humano do estado teológico, irracional, para o estado metafísico, baseado na racionalidade do mundo.
(E) explica-se pela evolução da civilização grega no período clássico, que abandonou a explicação épica fantasiosa e desenvolveu a reflexão crítica.

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A razão de eu exigir em nosso diálogo tamanha precisão é sabermos se não há em nós um princípio, sempre o mesmo, com o qual, por meio dos olhos, atingimos o branco e o preto, e, por meio de outros e órgãos, outras qualidades, e se, interrogado, poderias relacionar tudo isso com o corpo. Mas talvez seja melhor que a resposta parta de ti mesmo, em vez de eu formulá-la com tanto trabalho. Dize-me o seguinte: os órgãos por intermédio dos quais sentes o quente e o seco, o leve e o doce, tu os localizas no corpo ou noutra parte? PLATÃO. Teeteto. Trad. do grego por Carlos Alberto Nunes. Belém: Universidade Federal do Pará, 1988, p. 99.
No trecho, Sócrates, ao dialogar,
(A) coloca-se na posição de interlocutor crítico, uma vez que suas perguntas são parte integrante do seu método dialético.
(B) posiciona-se como os antigos mestres da verdade, fornecendo uma resposta cabal a perguntas existenciais.
(C) relativiza o conceito de verdade, uma vez que valoriza o fato de que cada um desenvolve as próprias opiniões.
(D) investiga os instrumentos retóricos que permitem manipular a percepção alheia.
(E) demonstra a incapacidade humana de produzir qualquer conhecimento verídico compartilhado.

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I. Em termos epistemológicos, o agnosticismo se refere à negação da possibilidade de conhecer fatos tais como eles realmente são ou mesmo se existem fatos fora do conhecedor.
II. Em termos de filosofia da religião, o agnosticismo é a atitude da suspensão de toda crença religiosa, uma vez que afirma que a existência de uma divindade é incognoscível, em princípio, ou ainda é, de fato, desconhecida.
III. Em termos éticos, o agnosticismo supõe a existência de uma finalidade ou propósito nos acontecimentos não humanos, concluindo que a natureza obedece a uma causalidade que não lhe é inerente.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.

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Verbalmente todos concordam e identificam que a felicidade é o bem que se tem como fim, e que ela é o bem viver e o bem agir. Independente do que consideramos que ela seja, ela é a causa dos outros bens. (ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco, 1095a 15-20).
O trecho se refere a uma concepção que visa o alcance da felicidade como finalidade moral, denominada:
(A) Eudaimonia.
(B) Ataraxia.
(C) Hedonismo.
(D) Carpe diem.
(E) Aretê.

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Em sua obra A Cidade de Deus, Santo Agostinho procura definir e relacionar os conceitos de Cidade de Deus e Cidade terrena, considerando origem, natureza, desenvolvimento e fins das duas cidades:
Aconteceu que, apesar de todos os povos que vivem na terra possuírem diversas religiões, diversos costumes e se distinguirem pela diversidade das línguas, armas e trajes, só existem, todavia, dois tipos de sociedade humana, que oportunamente poderemos denominar segundo nossas Escrituras, de duas cidades. Evidentemente, uma é formada de homens que querem viver segundo a carne, a outra dos que querem viver segundo o espírito, cada um na própria paz, que eles alcançam quando conseguem o que buscam. Adaptado de De civitate Dei, XIV, 1
Com base no trecho, as duas cidades tematizadas na obra de Agostinho correspondem:
(A) à Igreja, considerada piedosa, e ao Império, reputado ímpio e pagão.
(B) ao conjunto da cristandade e ao conjunto dos dissidentes da fé, os hereges.
(C) a dois modos de ser do homem, que realizam dois tipos de sociedades.
(D) a Roma, convertida a centro de expansão da nova fé, e a Constantinopla.
(E) a duas sociedades humanas, cada qual obedecendo a própria igreja, a católica e a ortodoxa.

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O debate sobre a relação entre fé e razão envolveu também a comunidade muçulmana, particularmente a partir do momento em que os teólogos islâmicos entraram em contato com a filosofia aristotélica, no século XIII. É o caso de Ibn Rushd, conhecido como Averróis, um dos mais importantes comentadores da obra de Aristóteles, para quem fé e razão:
(A) estão de acordo, mas a segunda deve estar subordinada à primeira.
(B) tratam de realidades diversas, em modos diversos, e, por isso, são irreconciliáveis.
(C) propõem verdades opostas sobre a mesma realidade, sendo a primeira universal e a segunda não.
(D) tratam de modos diversos a mesma realidade, sendo duas dimensões do saber.
(E) estão em contraste, mas podem ser conciliadas pelo uso da dialética.

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A relação entre fé e razão é sempre atual! Mal-entendida ou assimilada, esta relação se torna conflituosa, como no caso atual dos "criacionistas" americanos ou dos "fundamentalistas" muçulmanos. Isto ocorre uma vez que as contradições aparentes são inseridas em um horizonte existencial e epistemológico "totalitário", no qual se pretende reduzir a realidade humana e cósmica (tendencialmente até a divindade ou a transcendência) a uma dimensão única e unívoca. Adaptado de SIDARUS, Adel Yussef. Revisitando a questão Fé e Razão. Lusosofia, 2010, p. 3
Analise as afirmativas a seguir e identifique quais são coerentes com as premissas citadas pelo orientalista Adel Sidarus.
I. No quadro de um programa religioso, as verdades são vivenciais, tendo um carácter simbólico e ético aberto, e não concorrem com as verdades ou os conhecimentos alcançados pelo raciocínio lógico ou pela observação e experimentação científicas.
II. No atual contexto, marcado por uma revolução tecnológica e pela aceleração das trocas, a tolerância religiosa depende de a realidade humana ser interpretada a partir de um pensamento coletivo único, impermeável à diversidade cultural.
III. No esforço de compreender, sem preconceitos, a diversidade intelectual contemporânea, deve-se buscar um horizonte epistemológico que reconheça os vários registros do conhecimento ou da "verdade", com funções diferenciadas e aos quais chega-se por caminhos também diferenciados.
São coerentes com as premissas citadas, as afirmativas
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.

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Na filosofia moderna, uma das diferenças entre filósofos racionalistas e empiristas está nas teorias sobre a proveniência das ideias. No caso de Descartes, pode-se distinguir três tipos de ideias, segundo sua origem.
A respeito da teoria cartesiana das ideias, avalie se as afirmativas a seguir são verdadeiras (V) ou falsas (F)
( ) As ideias inatas resultam de conjecturas com base nos sentidos.
( ) As ideias adventícias procedem da razão divina e são universalmente válidas.
( ) As ideias factícias são provenientes da imaginação, que representa coisas que nunca vimos.
Assinale a opção que apresenta a sequência correta, de cima para baixo:
(A) V - V - F.
(B) V - F - V.
(C) F - F - V.
(D) F - V - V.
(E) V - V - V.

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O fim último, causa final e desígnio dos homens (que amam naturalmente a liberdade e o domínio sobre os outros), ao introduzir aquela restrição sobre si mesmos sob a qual os vemos viver nos Estados, é o cuidado com sua própria conservação e com uma vida mais satisfeita. A instituição de um poder suficientemente grande para nossa segurança deriva do desejo de sair da mísera condição de guerra que é a consequência necessária das paixões naturais dos homens, quando não há um poder visível capaz de os manter em respeito, forçando-os, por medo do castigo, ao cumprimento de seus pactos e ao respeito àquelas leis de natureza (como a justiça, a equidade, a modéstia, a piedade, ou, em resumo, fazer aos outros o que queremos que nos façam) que são contrárias a nossas paixões naturais. E os pactos sem a espada não passam de palavras, sem força para dar qualquer segurança a ninguém. Adaptado de HOBBES, Thomas. Leviatã, Cap. XVII
Com base no trecho, pode-se afirmar que o autor, do ponto de vista político, busca justificar:
(A) a existência do Estado como uma instituição de origem divina, e, por isso, inquestionável e imutável.
(B) a instauração de um poder político que regule as relações entre os homens, impedindo-os de serem guiados por suas paixões naturais.
(C) a escolha de governantes que, como representantes de uma vontade coletiva, garantem a justiça, a equidade e a piedade, tidos como princípios da vida em sociedade.
(D) a criação de monarquias centralizadas, em reconhecimento da desigualdade natural entre os homens, de modo a garantir que a nobreza exerça a função governativa.
(E) o formato contratualista do Estado moderno de direito, no qual os indivíduos livremente renunciam à propriedade e à liberdade individual, em nome do coletivo.

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I - A explicação consiste no conhecimento das leis de coexistência ou de sucessão dos fenômenos, de seu "como": se uma descrição diz o que é um objeto, uma explicação mostra como ele é assim. Um fato particular é explicado quando fornecemos a lei da qual sua produção constitui um caso.
II - A explicação consiste na determinação das causas dos fenômenos, de seu "por quê", ou seja, em descobrir o consequente pré-formado em seus antecedentes, em deduzir os fatos à sua causa, a única causalidade inteligível sendo a adequação da causa ao efeito.
As duas definições de "explicação" correspondem, respectivamente, à tradição:
(A) empirista e racionalista.
(B) probabilista e empirista.
(C) funcionalista e probabilista.
(D) racionalista e funcionalista.
(E) funcionalista e racionalista.

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O existencialismo ateu, que eu represento, afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define. O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. SARTRE, Jean-Paul. Existencialismo é um Humanismo
Com base no trecho, pode-se afirmar que, para o existencialismo
(A) existe uma natureza humana, mas ela não decorre da providência divina.
(B) o objeto próprio da filosofia é a essência imutável que permite a identificação do ser.
(C) o homem constrói-se, individualmente, a cada dia e nunca está completamente pronto e definido.
(D) a filosofia deve construir sistemas teóricos universalmente válidos que expliquem a causalidade da ação humana.
(E) a existência do indivíduo como agente livre e responsável é uma ideologia para encobrir determinantes econômicas.

A PARTIR DA LEITURA DO TRECHO A SEGUIR, RESPONDA AS DUAS QUESTÕES QUE SE SEGUEM.
Como é possível a Metafísica como disposição natural? Quer dizer: como nascem da natureza da razão humana universal essas questões, que a razão pura formula e que por necessidade própria se sente impulsionada a resolver? Mas como todos os ensaios feitos até hoje para resolver essas questões naturais (por exemplo: a de saber se o mundo teve princípio, ou se é eterno etc.) têm encontrado contradições inevitáveis, não podemos contentar-nos com a simples disposição natural para a Metafísica, quer dizer, com a faculdade da razão pura, de que procede uma Metafísica, qualquer que seja; senão que deve ser possível chegar com ela a uma certeza ou ignorância dos objetos e poder afirmar algo sobre os objetos dessas questões ou sobre a potência da razão, e, por conseguinte, a estender com confiança seu poder ou colocá-la em limites seguros e determinados. Esta última questão, que resulta do problema geral que precede, se expressa nos seguintes termos: de que modo é possível a Metafísica como ciência? KANT, Emmanuel. Crítica da Razão Pura, B 22.

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Para o autor, o problema posto pela Metafísica consiste em
(A) responder de modo categórico a todas as perguntas para conhecer Deus, a transcendência, o sentido e a origem do mundo.
(B) investigar como surgem as perguntas sobre o que está além da experiência física do mundo, sobretudo em sua dimensão suprassensível.
(C) resolver as dúvidas que ocorrem em qualquer investigação das causas primeiras e universais, dada a finitude e impotência da razão humana.
(D) abandonar qualquer proposito de criar uma metafísica de tipo natural e secular, visto que não se pode estabelecer com segurança os limites de atuação da razão.
(E) conhecer e estabelecer a priori os princípios universais que presidem a experiência do mundo e o seu conhecimento em todas e cada uma das ciências.

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Para Kant, de acordo com o trecho citado, a faculdade da razão pura é limitada pelo fato de
(A) ocupar-se do conhecimento a priori das coisas em si e do suprassensível, ambos indemonstráveis.
(B) não possuir a capacidade para determinar se o mundo existe desde toda eternidade.
(C) ser inevitavelmente conduzida a conclusões contraditórias, ao pensar sobre o mundo como totalidade.
(D) ser impossível saber se pode ser ampliada ou deve ser assujeitada por barreiras seguras.
(E) conforma-se à simples percepção dos sentidos para produzir um conhecimento efetivo sobre o mundo.

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Em 2010, com o propósito de intervir no debate político educacional durante o governo Obama, a filósofa Martha Nussbaum lançou um manifesto:
Estamos em meio a uma crise de enormes proporções e de grave significado global. Não falo da crise econômica mundial iniciada em 2008; falo da que, apesar de passar despercebida, se arrisca a ser muito mais prejudicial para o futuro da democracia: a crise planetária da educação. Estão ocorrendo mudanças radicais no que as sociedades democráticas ensinam a seus jovens. Obcecadas pelo PIB, estão descartando competências indispensáveis para manter viva a democracia. Se essa tendência prosseguir, produziremos gerações de máquinas úteis, dóceis e tecnicamente qualificadas em vez de cidadãos realizados, capazes de pensar por si próprios e entender o significado dos sofrimentos e realizações dos outros. De que alterações estamos falando? A Filosofia, as Humanidades e as Artes perdem terreno sem cessar em quase todos os países do mundo. Adaptado de NUSSBAUM, M. Sem fins lucrativos: porque a democracia precisa das humanidades. São Paulo: Martins Fontes, 2015, p 3-4.
Com base no texto, a respeito da importância do ensino da filosofia para uma sociedade democrática, analise as afirmativas a seguir.
I. Para solucionar desafios globais complexos, é necessário desenvolver a capacidade imaginativa dos alunos, conectando novamente a educação às humanidades.
II. Para tornar os alunos economicamente produtivos, devemos ensiná-los a raciocinar criticamente e a maximizar as competências interpretativas.
III. Para revigorar a vida democrática, é necessário desenvolver um ambiente de aprendizado no qual se valorizem posturas de autocrítica e independência intelectual.
Está de acordo com a posição da autora, o que se afirma em:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.

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Napoleão era americano
Todos os americanos são louros
Napoleão era louro
A dedução está:
(A) correta, mas é falsa.
(B) correta e é verdadeira.
(C) incorreta, mas é verdadeira.
(D) incorreta e é falsa.
(E) incompleta.

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A participação ativa do educando no processo de ensino-aprendizagem da filosofia exige a aquisição das habilidades a seguir, EXCETO:
(A) Exercitar o hábito da dúvida, da capacidade de formular perguntas e de problematizar o senso comum.
(B) Saber reconhecer a historicidade de ideias e perspectivas e controlar a sua coerência interna.
(C) Adquirir a capacidade de fundamentar racionalmente as próprias posições.
(D) Internalizar as crenças que resultem inexpugnáveis aos argumentos e às experiências.
(E) Pôr à prova as próprias convicções pelo confronto com os grandes pensadores e com os desafios do presente.

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Uma filosofia para o nosso tempo.
Quem atua na escola coloca-se uma pergunta crucial: de que modo a tradição filosófica pode ainda ser objeto de transmissão cultural e de ensino? Se este patrimônio é considerado útil, então ele deve ser adaptado às exigências de uma escola em transformação, a qual busca preservar os conteúdos históricos da disciplina e, ao mesmo tempo, formar competências filosóficas atuais. Adaptado de BURGHI, Giancarlo: "Filosofia per questioni. Una proposta didattica e culturale".
Para o autor, o ensino de filosofia
(A) deve superar a falsa oposição entre "história da filosofia" e "fazer filosofia", formando competências filosóficas mediante o estudo da história da filosofia.
(B) impossibilita aos estudantes assumirem a atitude filosófica de pensar criticamente em suas vidas, uma vez que se baseia na análise da tradição filosófica.
(C) pode utilizar a abordagem histórica apenas no Ensino Médio, ao passo que uma educação filosófica no nível básico deveria privilegiar o "saber filosofar".
(D) desenvolve a capacidade de pensar com autonomia e filosoficamente os problemas que se apresentam na atualidade, sendo desnecessário considerar o passado.
(E) deve privilegiar o aspecto informativo, ancorado no conhecimento dos grandes filósofos do passado e em seus respectivos sistemas teórico-explicativos.

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Penso, por exemplo, em uma articulação entre o ensino de História e de Filosofia. Imagino que o professor de Filosofia poderia colaborar com o professor de História quando, por exemplo, o tema das aulas fosse a apresentação da Segunda Guerra Mundial e do período nazista. O professor de Filosofia poderia trabalhar um texto como "Educação após Auschwitz", de Theodor W. Adorno, articulando suas aulas com as do professor de História. Logo em seguida, poderia pensar a criação da Organização das Nações Unidas e sua Carta de Princípios, juntamente com uma discussão sobre direitos humanos, em que pensadores da Filosofia moderna seriam essenciais, como John Locke, Jean-Jacques Rousseau e Immanuel Kant. Ricardo Terra, apud Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias / Secretaria da Educação. São Paulo: SE, 2011. p. 117.
Com base no texto, analise as afirmativas a seguir e assinale quais decorrem de forma coerente da proposta apresentada pelo autor para a Filosofia enquanto disciplina escolar.
1. A Filosofia assume a função de ferramenta conceitual que, em debate multidisciplinar, relaciona questões atuais a questões da história da filosofia e da história das sociedades.
2. A Filosofia identifica e discute fenômenos históricos, sociais e culturais, do passado e do presente, no exercício de apropriação e reflexão sobre a produção filosófica.
3. A Filosofia treina o educando para uma leitura interna e competente das estruturas do pensamento dos filósofos, independente do contexto em que estes escreveram e atuaram.
Está de acordo com a proposta do autor o que se afirma em:
(A) 1.
(B) 1 e 2.
(C) 1 e 3.
(D) 2 e 3.
(E) 1, 2 e 3

GABARITO:
41B
42A
43C
44A
45C
46D
47D
48C
49B
50A
53C
54E
55C
56D
57A
58D
59A
60B
     

 
 
Como referenciar: "Provas - Paulínia/SP - FGV - 2021" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 18/04/2024 às 22:08. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_prova.php?id=283