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Dicionário de Filosofia

Neotomismo
Movimento de retorno à doutrina de Tomás de Aquino. Consiste na defesa das teses filosóficas tomistas contra as diversas tendências da filosofia contemporânea e na reelaboração e na modernização dessas teses. Um dos efeitos do Neotomismo foi a volta aos estudos de filosofia medieval.
 

Nestorianismo
Doutrina de Nestório, patriarca de Constantinopla 428-31, segundo a qual, havendo em Cristo duas naturezas, há também duas pessoas: uma habita na outra como em um templo. Nestório negava também que Maria fosse mãe de Deus e chamava de lenda pagã a ideia de um Deus envolto em fraldas e crucificado.
 

Neutralização
Com este termo, Edmund Husserl indicou a suspensão da crença.
 

Newtonianismo
Doutrina de Newton da gravitação universal, que consiste na generalização das leis da gravitação a todo o universo e na formulação dessas leis através da fórmula única: os corpos se atraem proporcionalmente ao produto das massas e na razão inversa do quadrado das distâncias.
 

Nexo
Conexão das coisas entre si, na ordem causal ou final. Alfred North Whitehead deu esse nome às conexões reais entre as coisas, por ele consideradas como elementos últimos da realidade, juntamente com as próprias coisas e com as percepções.
 

Niaia
Um dos grandes sistemas filosóficos da índia antiga, caracterizado pela importância da doutrina do conhecimento e de seus objetos. O Niaia enumera quatro meios de conhecimento: percepção, inferência, analogia e testemunho; define como verdadeiro o conhecimento que não está sujeito a contradições ou dúvidas, e que reproduz o objeto como ele é; e faz um inventário dos objetos cognoscíveis e de suas características. Entre estes inclui o mundo físico, com seus elementos, o homem, em seu corpo e suas atividades espirituais, o espaço ou o tempo, Deus e, em geral, as condições de existência das coisas físicas ou espirituais.
 

Niilismo
Doutrinas que se recusam a reconhecer realidades ou valores cuja admissão é considerada importante. Atitudes dos que negam determinados valores morais ou políticos. Para Friedrich Nietzsche o Niilismo era a oposição radical aos valores morais tradicionais e às tradicionais crenças metafísicas: O Niilismo não é somente um conjunto de considerações sobre o tema "Tudo é vão", não é somente a crença de que tudo merece morrer, mas consiste em colocar a mão na massa, em destruir. É o estado dos espíritos fortes e das vontades fortes do qual não é possível atribuir um juízo negativo: a negação ativa corresponde mais à sua natureza profunda.
 

Nirvana
Para a doutrina budista o Nirvana é a extinção das paixões e do desejo de viver. Essa ilha incomparável em que tudo desaparece e todo apego cessa, é chamada de Nirvana. Na filosofia ocidental, Arthur Schopenhauer adotou essa noção, vendo nela a negação da vontade de viver, cuja exigência brota do conhecimento da natureza dolorosa e trágica da vida.
 

Noética
William Hamilton denominou como Noética a parte da lógica que estuda as leis fundamentais do pensamento, que são os quatro princípios: identidade, contradição, terceiro excluído e razão suficiente.
 

Noema
Para Edmund Husserl o Noema é o aspecto objetivo da vivência, ou seja, o objeto considerado pela reflexão em seus diversos modos de ser dado. O Noema é distinto do próprio objeto, que é a coisa; por exemplo: O objeto da percepção da árvore é a árvore, mas o Noema dessa percepção é o complexo dos predicados e dos modos de ser dados pela experiência: árvore verde, iluminada, não iluminada, percebida, lembrada.
 

   

 
 
Como referenciar: "Dicionário - N" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 19/04/2024 às 15:16. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?pg=1&palvr=N