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Imagens filosóficas

Mitologia Grega

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Muitos heróis gregos tiveram um pai divino e um pai mortal. Geralmente, um herói era um homem com uma força maior do que a normal que estaria de alguma forma marcado para uma vida de conquistas, mas também uma vida de dificuldades enormes. Eram difíceis de integrar na sociedade, exatamente devido as grandes capacidades. A vingativa Hera continuou a perseguir o filho ilegítimo do marido - lamentando profundamente os assassinatos e outros crimes que comete durante esses ataques. Hércules mergulha em grandes tarefas para aliviar seu arrependimento, geralmente matando tiranos e monstros. No final de sua vida, Hércules recebe o dom da imortalidade e é levado por seu pai, Zeus, para viver com ele no Monte Olimpo.
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A noção de que os deuses nem sempre são éticos, nem sempre são honestos, é concreta. Os deuses são humanos, mas melhores de alguma forma, mais fortes, mais poderosos, imortais. Nunca tiveram que lidar com as consequências de nada que fizeram. Mas os humanos têm. A carga de agir eticamente, de pensar sobre as consequências, cai sobre os seres humanos, não sobre os deuses. Hera não pôde lançar sua ira sobre Zeus diante das traições deste. Em um gesto muito característico de um deus grego, ela dirige seu ódio para o filho nascido da infidelidade do marido. Ainda na infância, Hércules era possuidor de força extraordinária. Hera colocava serpentes mortais em seu berço e Hércules as estrangulava.
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As histórias da mitologia grega são usadas para explicar o mundo. O inverno nasce quando Perséfone, filha da deusa Deméter é sequestrada pelo deus Hades e levada para o mundo subterrâneo para ser sua noiva. Deméter estava terrivelmente nervosa por ter perdido a filha e começou a procurar por ela no mundo todo. Ela não achava sua filha. Chorava, gemia, as colheitas não cresciam e os deuses não recebiam seus sacrifícios. Então, finalmente, alguns deuses foram até Zeus e disseram: Você tem que levar Perséfone de volta para que a mãe dela faça as colheitas crescerem e possamos ter nossos sacrifícios, se não, todos vão morrer. Finalmente, Perséfone pôde voltar para sua mãe com uma condição: todos os anos, Perséfone deveria passar três meses com Hades. E foi durante esse período que sua mãe, Deméter, deusa da agricultura, ficou inconsolável. E assim, todos os anos, os campos ficavam secos no frio do inverno. E é assim que se explica o que acontece no mundo. No entanto, dificuldades pessoais eram explicadas por alguma ofensa feita aos deuses. Aqueles que ofendiam os deuses eram punidos não por alguma autoridade terrena, mas pelos próprios deuses. Existe até uma palavra em grego ‘dasidinomia’ que significa medo dos deuses ou respeito pelos deuses. E isso era uma coisa positiva; a vida era sentida como muita precária e era preciso fazer tudo para atrair os poderes existentes para o nosso lado para ficar a salvo. Muitos sobreviviam e alguém talvez morresse de fome. E era bom não abusar de um mundo como esse.
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A religião grega, desde o início, teve forte ligação com o ambiente. Existem ninfas que habitam lugares com água. Existem ninfas das montanhas. Das árvores. Há uma aceitação de que os rios são um tipo de força religiosa. E a religião grega, nesse aspecto, tem certa afinidade com a ecologia moderna, um reconhecimento de que os locais individuais tenham um valor; uma espécie de qualidade especial, uma qualidade sagrada.
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O que a esperança estaria fazendo no jarro de Pandora cheio de males? A esperança está ali como um mal. A esperança é um mal porque permite que a pessoa aja com a sensação de que pode controlar o futuro e, em Hesíodo, isso é muito perigoso. Os gregos apreciavam este de dilema, pois a esperança poderia ser boa ou poderia ser má e, portanto, ficou ambiguamente dentro do jarro para que os humanos a usassem ou a evitassem.
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Zeus não deu uma mulher qualquer para os homens. Na verdade, ele deu uma ‘kalon kikon’, uma beleza má. O nome dela é Pandora e ela chegou com um jarro cheio de males para espalhar pelo mundo. A primeira mulher da mitologia grega é Pandora. Ela recebeu um jarro com a instrução de não abri-lo, mas Pandora desobedeceu. E soltou todos os males do mundo. Todas as doenças, dores, sofrimento, aflições. Ela fechou o jarro tarde demais só deixando uma coisa presa: a esperança.
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A mulher é criada como uma aflição, um castigo, segundo Hesíodo, que disse isso em 700 a.C. Um dos deuses, Prometeu, tentou enganar Zeus quando matou uma ovelha, pegou toda a parte boa e maravilhosa da carne, e colocou dentro da barriga. Pegou todos os ossos e os embrulhou em gordura branca e bonita que, naturalmente, é o que se queima em sacrifício. Apresentou os dois pacotes a Zeus e mandou que ele escolhesse. Zeus sabe que está sendo enganado por Prometeu que representa a espécie humana. Em retaliação, Zeus pune o homem tirando-lhe o fogo. Prometeu, por sua vez, rouba o fogo de novo e o entrega à humanidade. E roubando o fogo e dando-o de presente aos homens ele foi indiretamente punido pela criação da mulher que foi dada aos seres humanos. Zeus não só deu ao homem aquela coisa má, mas a chamou também de mal lindo. Não se pode passar sem ela. Ela é uma ‘kalon kikon’, nas palavras dos gregos, uma coisa má e linda.
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A raça de homens que vive hoje aparece então na Grécia. Dizem ser os homens de ferro. Então, basicamente, a história da degeneração veio para a era presente, onde realmente aparece um equilíbrio nessas visões variadas das coisas importantes da vida para os gregos, mais especificamente nossas atitudes perante os deuses e nossas atitudes perante a guerra (e a luta por sua cidade-estado e como podemos ou não conviver bem com o outro).
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Depois que a raça de ouro foi extinta, Zeus fez os homens de prata, mas essa raça não era muito evoluída. As pessoas da Idade da prata eram bebês por muito tempo, depois tinham um curto período de maturidade e então passavam por uma velhice horrível e desapareciam sob a terra. Eram mais arrogantes e não adoravam os deuses suficientemente. A seguir, vêm os homens de bronze, que se exterminaram com guerras constantes.
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Na versão de Homero sobre a criação dos humanos o deus Prometeu faz o primeiro homem de barro e sopra a vida dentro dele. Nas narrativas de Hesíodo, Zeus cria várias raças de homens: de ouro, de prata, de bronze e de ferro. Parece que cada raça simboliza os diferentes aspectos da condição humana. A primeira raça de homens é feita de ouro. Suas vidas são fáceis, suas colheitas abundantes; literalmente vivem em festa com os deuses. No princípio houve uma Idade de Ouro e os povos viviam na terra e todas as colheitas cresciam à vontade e todos eram bons e justos e essa gente, depois de um tempo, desapareceu. A raça de ouro parece ter vivido uma existência perfeita aparentemente no paraíso. E, mesmo assim, essa raça desaparece sem explicação.
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A Grécia Antiga acredita que o surgimento dos humanos não teve grande importância para o cosmo. Apesar de os gregos possuírem um universo centrado no ser humano, sua ideia do homem era quase que uma reflexão posterior. Ele seria uma criatura menor no universo, com certeza menor que os deuses e, consequentemente, a criação dos seres humanos ocuparia um segundo ou terceiro lugar na linha do mundo cósmico grego e das divindades olímpicas. Assim como o nascimento dos deuses, a mitologia grega contém diferentes narrativas da criação do homem. E em nenhuma delas o início da espécie humana é promissor.
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Quando pensamos na religião egípcia, seus deuses têm cabeças de animais, vários têm corpos de animais - ou no Oriente Próximo em Acádia, na Mesopotâmia, na religião Hitita as divindades são associadas a leões e outros animais ferozes. A decisão dos gregos de representar os deuses como gregos é uma inovação.
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Depois de triunfar sobre os titãs, o grande deus Zeus casa-se com Métis que também era titã e, consequentemente, era sua tia. Os dois tiveram uma filha, que já nasceu completamente crescida e armada, de sua testa. Esta é Atena, a deusa dos guerreiros. Outros deuses e deusas entram no mundo cada um deles com funções diferentes, mas todos têm uma coisa em comum, um atributo que os separa de todas as outras divindades do mundo antigo. Suas imagens são humanas.
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Depois que Zeus resgata do pai os seus irmãos e suas irmãs, eles se apoderam do Monte Olimpo. E, a partir desta fortaleza, eles lutam pelo controle do mundo contra seu pai, tias e tios, todos os titãs. Finalmente, os deuses e deusas do Olimpo prevalecem. Reconhecem Zeus, que também é o deus do céu, como seu rei. Os seres humanos ainda não tinham aparecido na cena. A história da criação na mitologia grega é contada pela história de Hesíodo. Gerações de deuses continuam a lutar umas com as outras antes da chegada do homem ao cosmo.
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Zeus cresceu, voltou, atacou o pai. Todos os filhos surgiram então. E foi este o início dos deuses do Olimpo. Zeus recolheu a pedra com a qual sua mãe enganara seu pai. Ela ainda pode ser vista hoje, no altar sagrado de Delfos. Existe sempre uma espécie de tensão inerente entre pais e filhos. A Grécia tinha uma economia de subsistência. O pai era o responsável pela fazenda, pela terra. O filho, mesmo o primogênito, não tinha qualquer tipo de direito até o pai se afastar, se aposentar ou morrer. Sempre existia algum tipo de preocupação com relação aos aspectos da sucessão e do poder.

   

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