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Mitologia Grega

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A ideia de relacionar Apolo e Dionísio era bastante pertinente na Antiguidade. Durante os três meses de inverno em Delfos, em que Apolo ficava ausente, Dionísio o substituía. Dionísio era o deus da desordem cívica, mas também o deus da democracia imperial, enquanto Apolo era o deus da ordem cívica. A lição está no contraste entre Apolo e Dionísio. Dionísio era um deus adorado pelas mulheres e também nos campos e que atraía as mulheres para fora de suas casas para longe de seus trabalhos, para o alto das montanhas onde dançavam a noite inteira e carregavam tochas e os homens bebiam muito. Apolo, deus da razão, o deus da ordem. Em seu templo, em Delfos, ele costumava dizer: “Nada em demasia. Moderação em todas as coisas”.
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A vingança (em Tróia) não torna Apolo um amante melhor, pois continua um fracasso em assuntos do coração. Diferente de Apolo, outro deus, que presidia Delfos, Dionísio, tinha sorte com as mulheres. Ele era um deus das parreiras, um deus do vinho, da vegetação, era um deus do mar. Portanto, é descrito como um deus do elemento fluido; um deus da fluidez. Podia induzir a loucura aos indivíduos. Sua mente poderia se transformar numa massa fluida se estivesse sobre a influência de Dionísio, seja pela da bebida ou por algum êxtase religioso. Dionísio é de uma emoção forte. A expressão formal é Apolo.
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Depois de muito festejar e celebrar, os troianos adormeceram. Tarde da noite, na escuridão, os exércitos gregos retornaram. E dentro dos muros da cidade de Tróia, Odisseu e seus homens saíram em silêncio da barriga do cavalo de madeira e abriram os portões da cidade. Os gregos invadiram os portões abertos e atacaram a cidade.
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O cavalo foi levado para dentro dos muros da cidade. Mas eles tiveram mais uma chance quando Cassandra, a troiana que rejeitara as investidas do deus Apolo, tentou avisar os cidadãos troianos do perigo. Apolo lançou um encanto que fez com que ninguém acreditasse em suas profecias. E foi assim que o deus Apolo vingou-se de Cassandra, a mortal que o recusara. E isso foi a desgraça para os cidadãos de Tróia.
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Mas Helena, a princesa grega, que já estava apaixonada por seu sequestrador, conhece bem seu povo e suspeita de um truque. Helena começa a imitar as vozes das esposas dos gregos e deu a volta ao redor do cavalo, na esperança de que alguns deles ouvissem as vozes de suas mulheres e aparecessem. Mas Odisseu impediu seus amigos de se revelarem. E assim, a tragédia rondou os crédulos troianos.
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As histórias gregas de Homero falam sobre um dia glorioso em que todos os gregos fizeram uma coisa juntos. Armaram uma expedição e lutaram contra os troianos. Segundo Homero, o conflito começa quando Paris, filho do rei de Tróia, sequestra a bela filha de um rei grego. Furioso com o acontecido, o rei e seu irmão, reúnem todos os líderes do mundo grego para juntos atacarem Tróia. Durante dez longos anos, sitiaram a cidade, mas sem resultado. Tróia era uma fortaleza completamente impenetrável. Então, um general grego chamado Odisseu, desenvolveu um plano que atravessaria a história. Ele sugere que os gregos construam um enorme cavalo de madeira e finjam deixar Tróia como se o grande cavalo fosse um tributo de despedida.
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Talvez a mais trágica de todas as escapadas amorosas de Apolo tenha sido seu amor por Cassandra, filha do rei de Tróia. Como diz a mitologia grega o trágico romance de Apolo e Cassandra modificaria diretamente o curso da história. Ele se apaixonou por Cassandra, que era uma princesa em Tróia. E diz: ‘ Eu vou lhe dar o dom da profecia se você dormir comigo’. E ela respondeu: ‘Está bem’. E ele assim o fez... mas ela o rejeitou e ele se vingou fazendo com que ninguém jamais acreditasse nas profecias dela.
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Delfos era também o lugar onde o filho de Zeus presidia. Seu nome era Apolo. Além de presidir sobre Delfos, Apolo tinha outras responsabilidades. Era o deus associado à sexualidade e ao amor. Ironicamente, Apolo nunca soubera ser um bom amante. Era o homem mais bonito, como Afrodite era a mulher mais bonita. Era o melhor atleta. Era um belo cantor. Era um arqueiro forte e maravilhoso. Mas sua vida era muito triste. Ele se apaixonava sempre, mas nenhuma das mulheres o desejava. Ele tentava estuprar as moças em determinadas ocasiões de sua vida.
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Existe uma resposta ambígua famosa dada a um grande rei que perguntou ao oráculo: - “Devo ir para a guerra?” - e o oráculo diz: - “Se for para a guerra destruirá um grande reino”. E o rei foi para a guerra e o grande reino destruído foi o dele mesmo. Ele é que não entendeu da forma certa. O oráculo sempre dá uma espécie de pergunta como resposta, um quebra-cabeças, um enigma, que a pessoa tem que responder.
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O oráculo de Apolo em Delfos era realizado por uma pitonisa. Suas predições eram vagas, confusas, e precisavam do auxílio de um profeta para poderem ser entendidas pelas pessoas. Mesmo assim, o profeta era também dúbio, disperso, em suas interpretações.
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Outro lugar central para os gregos antigos é Delfos. Místico e misterioso, Delfos talvez seja mais conhecido como o local onde um oráculo famoso residia. Também conhecido como o oráculo de Apolo ela fornecia dados para aqueles que procuravam conhecer o futuro.
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Em Olímpia, após as atividades, os atletas estavam sujos e com azeite de oliva sobre o corpo. Depois que terminavam de competir, limpavam a sujeira da pele usando um estrige e as pessoas guardavam a sujeira dos atletas, pois acreditavam ter propriedades mágicas.
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A cada quatro anos gregos de todas as partes vinham a Olímpia para celebrar o festival. Restrito somente aos homens, inclusive os espectadores, atletas nus competiam pela coroa e a glória sob um sol escaldante em cinco eventos: o salto em distância, o lançamento de discos, jogar lanças, luta e a corrida de 200m. Enquanto o objetivo dos jogos era vencer, o motivo era adorar.
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De todos os lugares sagrados da Grécia Antiga, poucos se aproximavam do significado de um vale cercado por árvores, de uma beleza sem igual e de estranho poder, pois era ali que os gregos vinham saber de seu futuro: Olímpia. Há 2.500 anos, uma estátua de 12 metros de altura, feita de ouro e marfim, era considerada uma das sete maravilhas do mundo antigo; dedicada a Zeus, em celebração à sua onipotência. Essa maravilha antiga presidia o evento esportivo organizado mais antigo de que temos notícia na Terra: os jogos olímpicos.
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Os gregos racionalizavam o mundo em torno deles. A filosofia e o pensamento inteligente floresciam, principalmente em Atenas. Era ali que Atena presidia em nobre esplendor sobre as pessoas. Deusa da guerra e padroeira das artes era honrada na forma de uma estátua de ouro, ébano e marfim no Partenon. Acreditavam que sua presença simbólica tornaria a cidade invencível a qualquer ataque. Milhares de pessoas vinham pagar tributo a ela, em uma das construções mais bonitas já feitas.

   

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