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Provas de concursos e vestibular

 
(27/Mar) Saõ Luiz - MA - CESPE - 2017
 
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

QUESTÃO 31
A concepção da filosofia como uma explicação racional e sistemática da origem, ordem e transformação do mundo, da natureza, do cosmos, e como uma tentativa de compreensão racional e fundamentada no discurso da ordem do mundo, da realidade e do ser é característica do(da)
A
filosofia pré-socrática, voltada aos princípios constitutivos do ser, os quais propiciariam a compreensão da estrutura profunda do real.
B
metafísica aristotélica, que, assentada exclusivamente em Platão, procurava compreender o puro ser, a origem das coisas e as causas das mudanças e repetições.
C
idealismo socrático, que, ao erigir o espírito como Ser Absoluto, assemelha homem e natureza e aborda a possibilidade do conhecimento a partir da metafísica.
D
renascimento grego, em que se buscou incessantemente os limites da razão humana com base na experiência e na observação.
E
filosofia pós-aristotélica, fundamentada em teses tipicamente aristotélicas, que demonstravam a contradição entre razão e fé.

QUESTÃO 32
Os moços que espontaneamente me acompanham - e são os que dispõem de mais tempo, os das famílias mais ricas - sentem prazer em ouvir o exame dos homens; eles próprios imitam-me muitas vezes; nessas ocasiões, metem-se a interrogar os outros; suponho que descobrem uma multidão de pessoas que supõem saber alguma coisa, mas pouco sabem, quiçá nada. Em consequência, os que eles examinam se exasperam contra mim e não contra si mesmos, e propalam que existe um tal Sócrates, um grande miserável, que corrompe a mocidade.
Platão. Defesa de Sócrates. São Paulo: Abril Cultural, 1972 (com adaptações).
Assinale a opção correta, a respeito dos preceitos fundamentais da filosofia socrática.
A
Os diálogos mantidos por Sócrates evidenciavam que a linguagem é mais importante que a percepção e o pensamento.
B
Sócrates concordava com os sofistas no que se refere à ausência de relação entre a epistéme, ou seja, a ciência, e um método de investigação.
C
Segundo Sócrates, conhecer equivale a ser capaz de viver com virtude e ter opiniões subjetivas a respeito do mundo.
D
Sócrates discordava dos professores itinerantes, chamados de sofistas, que cultivavam a oratória e as técnicas de persuasão e objetivavam encontrar uma única verdade.
E
De acordo com as ideias de Sócrates, a filosofia implica em busca incessante pela verdade, alcançada mediante diálogo que abandona a multiplicidade de opiniões em benefício da unidade da ideia.

Texto 6A1AAA
À teogonia e à cosmogonia opôs-se a cosmologia, isto é, a crença na origem divina e mítica do mundo foi substituída pela busca da arché, do princípio material e também regulador da ordem do mundo. As respostas à indagação sobre o princípio das coisas foram múltiplas e divergentes: para Tales era a água; para Anaxímenes de Mileto, o ar; para Heráclito, o fogo; e para Empédocles, os quatro elementos - água, ar, fogo e terra.
Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 2005, p. 13 (com adaptações).

QUESTÃO 33
Considerando-se o texto 6A1AAA, é correto afirmar que a filosofia nascente
A
aceita explicações preestabelecidas, sobretudo ao recorrer ao sagrado ou ao divino, não se pretendendo dogmática.
B
procura o princípio das coisas, de forma completamente independente da cultura dos povos orientais e do discurso mítico.
C
surge na Grécia, nas investigações feitas a partir de conhecimentos práticos derivados dos teóricos, por isso sendo caracterizada como "o milagre grego".
D
busca o conhecimento racional da ordem do mundo ou da natureza, divergindo do discurso mítico, que recorre ao fabuloso ou o contraditório.
E
pretende oferecer respostas sobre as causas das transformações da natureza, sem a utilização de um método ou de sistematização do pensamento.

QUESTÃO 34
Ainda no que se refere ao texto 6A1AAA, assinale a opção correta.
A
O mito constitui-se como uma cosmologia porque tem como princípio incontestável a não contradição.
B
A autoridade da explicação filosófica reside na pessoa do filósofo, assim como a autoridade do mito reside na pessoa do poeta-rapsodo.
C
O narrador do mito é o ator-rapsodo, alguém que se dizia escolhido pelos deuses e que narrava, para alguns poucos escolhidos, os acontecimentos passados.
D
Os mitos são considerados comumente cosmogonias outeogonias porque, por meio deles, busca-se encontrar explicações sobre a origem das coisas recorrendo-se ao fantástico e a genealogias.
E
Os mitos não exerceram nenhuma influência no surgimento da filosofia por serem fabulações e histórias fantásticas constituídas de contradições.

QUESTÃO 35
Perguntaram, certa vez, a um filósofo: "Para que Filosofia?". E ele respondeu: "Para não darmos nossa aceitação imediata às coisas, sem maiores considerações". Marilena Chauí. Convite à Filosofia. São Paulo: Editora Ática, 2000, p. 9.
Considerando-se o fragmento de texto precedente e a concepção filosófica do saber, é correto afirmar que uma atitude filosófica elementar implica em
A
deixar de indagar sobre o que são as coisas, a consciência, os comportamentos da vida cotidiana, os valores.
B
questionar o porquê da existência e da natureza humana, tendo por base uma autoridade previamente estabelecida, transcendente ou divina.
C
confirmar nossos juízos e intuições, acolhendo as pretensões do senso comum, o qual não guarda uma diferença considerável da filosofia.
D
confundir a filosofia com a ciência, conhecimento objetivo e quantitativo que se pretende homogêneo e universal e responde praticamente a todas as questões filosóficas.
E
problematizar o senso comum, os preconceitos bem como duvidar de fatos e ideias aparentemente indubitáveis presentes na experiência cotidiana.

Texto 6A1BBB
Uma característica da pólis é o cunho de plena publicidade dada às manifestações mais importantes da vida social. Pode-se mesmo dizer que a pólis existe apenas na medida em que se distinguiu um domínio público, nos dois sentidos diferentes, mas solidários do termo: um setor de interesse comum, opondo-se aos assuntos privados; práticas abertas, estabelecidas em pleno dia, opondo-se a processos secretos. Esse duplo movimento de democratização e de divulgação terá, no plano intelectual, consequências decisivas. Tornando-se elementos de uma cultura comum, os conhecimentos, os valores, as técnicas mentais são levados à praça pública, sujeitos à crítica e à controvérsia.
Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 2002, p. 55 (com adaptações).

QUESTÃO 36
Com base no texto 6A1BBB, assinale a opção correta, com relação à filosofia e ao regime de governo na pólis grega.
A
Os dois princípios fundamentais que regem a democracia ateniense são a isonomia, ou seja, a igualdade de todos os cidadãos perante a lei, e a isegoria, isto é, o direito de expressar a opinião e discutir em público.
B
A separação entre público e privado na Grécia clássica implicou, na esfera familiar, na divisão igualitária do poder.
C
O público e o privado eram instâncias indissociáveis na Grécia clássica, sendo na família o poder exercido, de maneira despótica, pelo pai.
D
As mulheres e os escravos eram os únicos estratos sociais excluídos da cidadania na democracia ateniense, de caráter oligárquico, em que uns se sobrepõem a outros.
E
A democracia ateniense fundamentava-se na isonomia, igualdade de todos os cidadãos perante a lei; e na aristocracia, privilégios para os considerados melhores e mais excelentes.

QUESTÃO 37
Ainda considerando-se o texto 6A1BBB, é correto afirmar que a técnica (tékhne), para os gregos, é
A
correlata da medicina, da arte e do teatro grego.
B
uma intervenção ensinada pelos deuses para fazer do homem o senhor e dominador da natureza.
C
um saber desvalorizado, como as artes e os ofícios, sendo os poetas muitas vezes banidos da cidade.
D
um saber prático que leva os homens à virtude.
E
inseparável da ideia de um saber-fazer proeminente ao conhecimento científico meramente teórico.

QUESTÃO 38
A virtude, repete-se desde Aristóteles, é uma disposição adquirida de fazer o bem. É preciso dizer mais, porém: ela é o próprio bem em espírito e em verdade.
A.C. Sponville. Pequeno tratado das grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 2004, p. 9.
De acordo com o pensamento de Aristóteles, é correto afirmar que, na pólis, a maior de todas as virtudes humanas é a
A
veracidade, pois que une o ideal de excelência pessoal à ação honesta na pólis.
B
coragem, porque todo cidadão deveria colocar em primeiro lugar a cidade e a proteção desse território.
C
temperança, uma vez que a moderação e o equilíbrio eram os estados de espírito mais valorizados entre os gregos.
D
prudência, haja vista que envolve deliberação e escolha acerca dos fins, o que a eleva como condição de todas as outras virtudes.
E
magnanimidade, já que a generosidade e a grandeza de alma são indispensáveis ao agir virtuosamente na pólis.

QUESTÃO 39
Se o discurso a persuadiu e sua alma enganou, não é difícil, quanto a isso, defendê-la e, assim, liberá-la da responsabilidade. O discurso é um grande e soberano senhor, o qual, com um corpo pequeníssimo e invisibilíssimo, diviníssimas ações opera. É possível, pois, pelas palavras, tanto o medo acalmar e a dor afastar quanto a alegria engendrar e a compaixão intensificar. Górgias de Leontinos. O Elogio de Helena. Tradução de Aldo
Dinucci. Rio de Janeiro: Ethica, v. 16, n. 2, p. 201-12, 2009.
Considerando-se o fragmento de texto apresentado, é correto afirmar que os sofistas
A
acreditavam que os costumes e as crenças sobre o bem, o justo e o verdadeiro são fundados em convenções, como a própria moral; prova disso é a máxima de Górgias, segundo o qual o discurso é um grande senhor.
B
buscavam conhecer o que a coisa seria em si mesma ou por natureza, por isso ensinavam a retórica (tékhne rhetoriké), a arte da persuasão, capaz de oferecer os lógoi, isto é, as razões ou os argumentos e definições de uma coisa.
C
desenvolveram a retórica como arte da persuasão em meio aos regimes tirânicos da Grécia Clássica.
D
introduziram em Atenas o gosto pela dialética e pela retórica ao afirmarem o predomínio da phýsis sobre o nómos, ou seja, da natureza sobre a lei instituída.
E
eram professores profissionais que ensinavam aos jovens sem cobrar nenhuma remuneração em troca.

QUESTÃO 40
O homem é a medida de todas as coisas; em outras palavras, as coisas são como aparecem a cada homem; não há outro critério de verdade. O que produz o mais completo relativismo, porque, se uma coisa parece bela a um, feia a outro, fria a um, quente a outro, grande a um, pequena a outro, será as duas coisas ao mesmo tempo. Não há mais nenhuma objetividade, nem mesmo lógica, pois o princípio de contradição não vale mais.
Olivier Reboul. Introdução à retórica. São Paulo: Martins Fontes, p. 8.
Assinale a opção em que é apresentado o filósofo que integra a vertente da tradição sofística descrita no fragmento de texto precedente.
A
Protágoras de Abdera
B
Demócrito de Abdera
C
Parmênides de Eleia
D
Pitágoras de Samos
E
Diógenes Laércio

QUESTÃO 41
(...) há mais de meio século, os eruditos ocidentais passaram a estudar o mito por uma perspectiva que contrasta sensivelmente com a do século XIX. Em vez de tratar, conforme seus predecessores, o mito na acepção usual do termo, i. e., como fábula, invenção, ficção, eles o aceitaram tal como era compreendido pelas sociedades arcaicas, nas quais o mito designava, ao contrário, uma história verdadeira e extremamente preciosa por seu caráter sagrado, exemplar e significativo.
Mircea Eliade. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 2013, p. 6 (com adaptações).
Considerando-se o texto apresentado como referência inicial, é correto afirmar que os estudos a respeito dos mitos
A
compreenderam que os mitos revelam inúmeros aspectos de sociedades arcaicas, em particular aqueles de caráter ético.
B
incorporaram esse tipo de texto às narrativas de eventos históricos, atribuindo-lhe valor documental.
C
absorveram e passaram a propagar os ensinamentos exemplares e significativos das sociedades arcaicas que investigavam.
D
adotaram a perspectiva dos filósofos pré-socráticos, que, desde Xenófanes, entendiam o mito como narrativa pautada na realidade.
E
conceberam o sentido ontológico de mito, isto é, como um conjunto de histórias reais.

QUESTÃO 42
A noção de maiêutica, que integra a teoria do conhecimento da filosofia de Platão, apresenta uma dimensão ética na medida em que
A
nega a imortalidade da alma e a noção de responsabilidade ao defender a ideia de uma natureza humana individual e original.
B
restringe o conhecimento do sujeito às suas ações na vida pregressa, bem como o concebe como produto de rememoração.
C
nega a imortalidade da alma e defende uma moral que remete às ações adotadas pelo sujeito ao longo da vida.
D
defende a imortalidade da alma, apesar de negar a imutabilidade da natureza humana.
E
defende a imortalidade da alma, que, reencarnada, se manifesta de acordo com os comportamentos da vida pregressa.

QUESTÃO 43
Participante do debate entre filósofos racionalistas e empiristas, Kant defendia que o conhecimento advém
A
da categorização do objeto de conhecimento, que pode ser apreendido em si mesmo por meio do pensar.
B
de um método que fornece condições para a construção do conhecimento.
C
da razão especulativa, cujas investigações partem de testes práticos e, portanto, dogmáticos.
D
do ceticismo, cujo resultado foi denominado Revolução Copernicana na metafísica.
E
das aporias resultantes de problemas que apresentam duas ou mais soluções possíveis dentro da lógica transcendental.

QUESTÃO 44
Já em princípio a palavra "bom" não é ligada necessariamente a ações não egoístas, como quer a superstição daqueles genealogistas da moral. É somente com um declínio dos juízos de valor aristocráticos que essa oposição egoísta e não egoísta se impõe mais e mais à consciência humana - é, para utilizar minha linguagem, o instinto de rebanho, que com ela toma finalmente a palavra (e as palavras). E, mesmo então, demora muito até que esse instinto se torne senhor de maneira tal que a valoração moral fique presa e imobilizada nessa oposição.
Friedrich Nietzsche. Genealogia da moral. Rio de Janeiro: Vozes, 2011, p. 6 (com adaptações).
Considerando-se o texto precedente como referência inicial, é correto afirmar que Nietzsche
A
defende que a ligação entre bondade e altruísmo integra uma estratégia pela qual o juízo de valor aristocrático se sobrepõe ao espírito de rebanho.
B
contraria a intenção dos juízos de valor aristocráticos, que confundem bondade com altruísmo.
C
defende uma similaridade, no que concerne à noção de bondade, entre juízo aristocrático e instinto de rebanho.
D
defende que a vinculação de bondade a altruísmo, assumida pelos genealogistas da moral, decorre de algo imanente à consciência humana.
E
contraria alguns genealogistas da moral que associam princípios éticos a noções de bem comum pelas ações altruístas.

QUESTÃO 45
Na filosofia aristotélica, a ética pressupõe a noção de autarquia, que induz o ser humano a
A
adotar um distanciamento dos prazeres mundanos.
B
escolher as ações que possam ser-lhe mais prazerosas.
C
renegar seus vícios em favor de suas virtudes.
D
renegar suas virtudes em favor de seus vícios.
E
equilibrar suas virtudes e vícios.

QUESTÃO 46
1 Esclarecimento é a saída do homem de sua
menoridade, da qual ele próprio é culpado. A menoridade é a
incapacidade de fazer uso de seu entendimento sem a direção
4 de outro indivíduo. O homem é o próprio culpado dessa
menoridade se a causa dela não se encontra na falta de
entendimento, mas na falta de decisão e coragem de servir-se
7 de si mesmo sem a direção de outrem.
Immanuel Kant. Resposta à pergunta: o que é o esclarecimento? Rio de Janeiro: Vozes, 2005, p. 63-71.
Considerando o texto precedente e outros aspectos da filosofia kantiana a ele associados, assinale a opção correta no que refere às concepções kantianas de razão prática e liberdade.
A
A expressão "servir-se de si mesmo" (lin. 6 e 7) significa assumir as próprias condições subjetivas como interesses individuais.
B
Na menoridade, as ações morais estão sempre erradas.
C
A incapacidade de fazer uso do entendimento denota irracionalidade.
D
Apenas a maioridade pode estabelecer as condições de possibilidade para a liberdade.
E
O entendimento é suficiente para que se estabeleça a liberdade.

QUESTÃO 47
Para Nietzsche, o conceito de vontade de poder ou vontade de potência corrobora a necessidade
A
de aceitação da tradição filosófica como guia moral.
B
do surgimento do super-homem.
C
da permanência da ética de rebanho.
D
da historiografia da moral.
E
do desprezo pela fruição dos instintos.

QUESTÃO 48
Tomemos, por exemplo, a tragédia Édipo Rei, de Sófocles. Nela, conta-se que Édipo, filho abandonado para morrer por seu pai Laio, volta a sua cidade natal sem saber da sua real história, mata aquele que mais tarde descobriria ser seu pai e casa-se com aquela que só mais tarde saberia ser sua mãe. Torna-se rei de Tebas e assim cumpre seu destino vaticinado pelo Oráculo. Quando Édipo intuiu ser ele próprio o assassino procurado por Tebas, levou o inquérito até o fim, como se estivesse em busca da própria identidade. Apesar de no final vencer a irracionalidade, Édipo não foi ser passivo.
Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins.
Filosofando: introdução à Filosofia. São Paulo: Moderna, 2009, p. 235 (com adaptações).
Para Nietzsche, tragédias como a de Édipo revelam
A
a inadequação dos conceitos de determinismo e liberdade.
B
o caráter ilusório do determinismo.
C
a prevalência do determinismo sobre a liberdade.
D
a alternância entre determinismo e liberdade.
E
a complementaridade entre determinismo e liberdade.

QUESTÃO 49
Na perspectiva filosófica eminentemente ética de Santo Agostinho, a felicidade é
A
o próprio princípio da ética.
B
dependente da vida eterna, já que não pode ser encontrada plenamente no plano material.
C
o exercício da liberdade.
D
encontrada na vida virtuosa.
E
fruto da onisciência divina, que destitui o ser humano de sua liberdade e, consequentemente, da responsabilização.

QUESTÃO 50
Assinale a opção correta a respeito dos conceitos de autonomia e heteronomia conforme a moral kantiana.
A
A autonomia relativiza a norma ao remetê-la ao próprio indivíduo.
B
A heteronomia é sempre uma norma externa ao indivíduo.
C
A heteronomia leva o ser humano a ter comportamentos eticamente errados.
D
A autonomia é o fundamento da lei moral universal.
E
A heteronomia nega a liberdade e, ao fazê-lo, nega a possibilidade de ética.

Texto 6A3AAA
Há algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão mui duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências. Ora, não será necessário para tal desígnio provar que todas elas são falsas; uma vez que a razão já me persuade de que não devo menoscuidadosamente impedir-me de dar crédito às coisas que não são inteiramente certas e indubitáveis, do que às que nos parecem manifestamente ser falsas, o menor motivo de dúvida que eu nelas encontrar bastará para me levar a rejeitar todas.
R. Descartes. Meditações. São Paulo: Difel, 1962, p. 117 (com adaptações).

QUESTÃO 51
O projeto cartesiano que leva à descoberta de verdades científicas inicia-se como é relatado no texto 6A3AAA. Para Descartes,
A
a verdade dos dogmas resiste ao pensamento racional.
B
o conhecimento dado pelos sentidos é a primeira conquista indubitável da ciência.
C
a descoberta do cogito cartesiano é a primeira verdade certa e indubitável conquistada pela razão.
D
a persuasão aportada pela razão é a primeira opinião obscura e confusa aceita pelo trabalho do cogito.
E
o trabalho da razão na ciência é auxiliado pelas verdades dadas pelos sentidos.

QUESTÃO 52
O percurso de Descartes relatado no texto 6A3AAA é denominado dúvida hiperbólica e radical. Essa denominação está relacionada ao fato de que, para Descartes,
A
somente adotando-se esse tipo de pensamento é que o saber conquistado consegue se impor em sua radicalidade última.
B
somente adotando-se esse tipo de pensamento é que a lógica consegue se impor como evidência da razão e funda-se a ciência.
C
a postura cética evita um novo modo de fazer ciência.
D
somente adotando-se esse tipo de pensamento é que emerge uma base sólida para uma forma sólida de fazer ciência.
E
a dúvida tem uma finalidade em si mesma em um mundo sem verdades últimas.

QUESTÃO 53
Em suas obras, Bacon e Descartes buscaram superar temáticas enfrentadas pelos homens de seu tempo. Essas temáticas incluem
A
a razão instrumental e a ideologia cientificista.
B
a ciência como origem da verdade.
C
o preconceito contra a cultura.
D
a relação entre o erro e a verdade.
E
a peste negra e a insegurança alimentar.

QUESTÃO 54
A possibilidade de uma dimensão emancipatória à imitação na obra de arte na era da reprodutibilidade proporcionada pela técnica é defendida por
A
Husserl.
B
Benjamin.
C
Nietzsche.
D
Hegel.
E
Adorno.

QUESTÃO 55
O absoluto é o espírito: esta é a suprema definição do absoluto. Pode-se dizer que a tendência absoluta de toda a cultura e de toda a filosofia tenha sido a de encontrar tal definição e de compreender conceitualmente seu sentido e conteúdo.
G. Reale, D. Antiseri. História da Filosofia, v. 4: de Spinoza a Kant. São Paulo: Paulus, 2005, p. 145 (com adptações).
Considerando-se o texto precedente e a teoria da arte de Hegel, é correto definir a arte como
A
a combinação, inspirada na álgebra, de funções sintáticas e semânticas.
B
a ação humana cujo sentido é impossível de ser conhecido.
C
a arte de pensar que leva ao conhecimento do verdadeiro.
D
a dimensão de verdade objetiva que faz do homem um ser histórico e cultural.
E
o bem viver, o estudo das paixões, desejos, virtudes e vícios humanos.

QUESTÃO 56
Para a explicação do mito trágico, a primeira exigência é, precisamente, procurar o prazer que lhe é próprio na esfera puramente estética, sem extrapolar para o território da compaixão, do medo, do sublime ético.
F. W. Nietzsche. O nascimento da tragédia no espírito da música. In: Obras Incompletas, São Paulo: Abril Cultural, p. 21 [Os pensadores] (com adaptações).
O argumento de Nietzsche apresentado no excerto precedente emergiu em um contexto histórico marcado
A
pela instauração da mathesis universalis como ideal de clareza e distinção das ideias.
B
pela obrigação de conciliar a produção artística, como a pintura, com os dogmas da fé cristã.
C
pela divisão social do trabalho e pela alienação na produção da arte.
D
por experiências de construção autônoma de valores em todas as esferas da vida social.
E
pela concepção cosmológica como modelo, pressuposto e base da explicação do ser humano.

QUESTÃO 57
Para Heidegger, conhecem-se o ôntico e o ontológico das coisas. O ôntico é o que se refere à estrutura ou à essência das coisas, à sua existência. Entre as estruturas ônticas, há aquelas sobre as quais se emitem juízos de valores, formando-se pares de opostos com qualidade positiva ou negativa. Entre os valores emitidos, há aquilo que se classifica como belo ou como feio, e que se denomina arte.
A partir do texto precedente, assinale a opção que apresenta um pensamento coerente com as ideias de Heidegger sobre a arte.
A
As circunstâncias sociais exigem a arte engajada e crítica do presente.
B
A defesa de valores da pátria e religiosos justifica a queima de obras de arte.
C
Por meio da arte, se desvela e desvenda a verdade de alguma realidade.
D
Sendo a vida breve e a arte, permanente, não basta fazer só o que convém.
E
A arte ignora o universal e o singular, gerando múltiplos significados para a realidade.

QUESTÃO 58
Cada uma das obras da arte plástica pode ser "diretamente" experienciada por si mesma, isto é, sem que necessite de outra intermediação.
H.-G Gadamer. Verdade e método: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 2.ª ed. Petrópolis: Vozes, 1997, p. 220 (com adaptações).
O excerto precedente trata da produção de sentido pela obra de arte, conforme Gadamer. Assinale a opção que apresenta uma afirmação sobre a pintura coerente com a ideia desse autor.
A
A pintura comunica-se, mediante diálogo sem palavras, com o observador.
B
A pintura envia mensagens críticas ao formar a consciência do artista e da sociedade.
C
A pintura soma-se às belas-artes e aos valores sociais e culturais de povos e nações.
D
A pintura preenche, com informações e palavras, situações observadas.
E
A pintura satisfaz desejos reprimidos pelo inconsciente, que são substituídos pela arte.

QUESTÃO 59
O filme serve para exercitar o homem nas novas percepções e reações exigidas por um aparelho técnico cujo papel cresce cada vez mais em sua vida cotidiana. Fazer do gigantesco aparelho técnico do nosso tempo o objeto das inervações humanas - é a realização dessa tarefa histórica que dá ao cinema o seu verdadeiro sentido.
W. Benjamin. Magia e Técnica, Arte e Política - Obras Escolhidas. São Paulo, 1994, v.1, p. 174 (com adaptações).
Conclui-se do texto precedente que, no que se refere ao cinema, Walter Benjamin considera que
A
a percepção sobre a técnica no filme alcança o modo como a matemática estrutura a natureza.
B
a fruição do filme mostra que a percepção produz ideias fortes que ficam gravadas na memória.
C
a percepção ante o filme ensina o expectador a lidar com invenções da técnica.
D
o expectador aprende a duvidar dos sentidos com o filme, porque a percepção pode ser enganadora.
E
a percepção do expectador do filme recebe conteúdos da experiência e sua sensibilidade os organiza racionalmente.

QUESTÃO 60
A seguir, questionaremos a técnica. O questionar constrói-se num caminho. Por isso é aconselhável, sobretudo, atentar para o caminho e não permanecer preso a proposições e títulos particulares. O caminho é um caminho de pensamento. Todos os caminhos de pensamento, mais ou menos perceptíveis, passam de modo incomum pela linguagem.
M. Heidegger. A questão da técnica. In: Scientiae Studia, São Paulo, v.5, n.º 3, 2007, p. 375 (com adaptações).
A leitura heideggeriana a respeito da técnica questiona a relação do homem com a
A
existência e a essência.
B
liberdade de agir.
C
ideologia do lucro.
D
ciência e a religião.
E
tradição e o folclore.

QUESTÃO 61
Embora o currículo de filosofia deva contemplar a diversidade, ele não pode desconsiderar que o professor tem suas posições, nem impedi-lo de defendê-las. Essa honestidade é, inclusive, condição de coerência.
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - ciências humanas e suas tecnologias. Brasília: MEC/SEB, 2006, p. 18 (com adaptações).
Considerando o texto precedente, assinale a opção correta.
A
O professor tem completa liberdade para construir o currículo de sua disciplina, pois é exatamente a coerência advinda de suas perspectivas filosóficas que dá sentido aos conteúdos do currículo.
B
O currículo de filosofia da escola deve determinar quais as posturas filosóficas que o professor deve escolher para abordar os conteúdos em suas aulas.
C
O professor de filosofia tem autonomia para decidir o conteúdo do currículo a partir de suas preferências filosóficas.
D
A pluralidade de perspectivas filosóficas deve ser considerada na elaboração dos currículos, articulando-se as abordagens da tradição filosófica com as posições individuais do professor.
E
Como forma de evitar que o professor de filosofia escolha os conteúdos dos elementos curriculares levando em conta suas convicções, ele é obrigado a seguir o currículo determinado pelos sistemas de ensino.

QUESTÃO 62
A Lei n.º 11.684/2008, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tornou a filosofia uma disciplina obrigatória em todas as escolas brasileiras de ensino médio. A esse respeito, assinale a opção correta.
A
A disciplina deve constar entre as disciplinas em cada uma das três séries do ensino médio.
B
Os conteúdos da história da filosofia devem ter preferência na construção dos currículos.
C
Os conhecimentos de ética e cidadania são conteúdos obrigatórios para a construção do currículo de filosofia.
D
Para lecionar a disciplina, os docentes devem ter formação em filosofia.
E
A carga horária da disciplina foi fixada em 180 horas ao longo de todo o ensino médio.

QUESTÃO 63
O objetivo da disciplina filosofia não é apenas propiciar ao aluno um mero enriquecimento intelectual. Ela é parte de uma proposta de ensino que pretende desenvolver no aluno a capacidade para responder, lançando mão dos conhecimentos adquiridos, as questões advindas das mais variadas situações. Essa capacidade de resposta deve ultrapassar a mera repetição de informações adquiridas, mas, ao mesmo tempo, apoiar-se em conhecimentos prévios.
BRASIL. Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio - ciências humanas e suas tecnologias. Brasília. MEC/SEB, 2006, p. 29.
Considerando as ideias apresentadas no texto precedente, assinale a opção correta.
A
Os conhecimentos advindos da história da filosofia são suficientes para que os estudantes sejam capazes de ler a experiência cotidiana e resolver os problemas que os cercam.
B
A repetição das informações da história da filosofia é o que capacita os estudantes para a reflexão sobre a ciência, a política, as artes etc.
C
A filosofia tem a capacidade de exercitar o pensamento de estudantes: os procedimentos próprios da prática filosófica poderão auxiliá-los na abordagem de problemas do cotidiano, não apenas durante o aprendizado dos conhecimentos no currículo escolar.
D
Prescinde-se da presença dogmática de conhecimentos construídos pela cultura e pelas ciências no ensino de filosofia.
E
As capacidades reflexiva e crítica dos estudantes são desenvolvidas pela repetição dos conhecimentos trazidos pelo currículo.

QUESTÃO 64
Na Antiguidade, a filosofia relacionava-se com o mito e com a religião, embora se constituísse em oposição a eles; mas mesmo para contrapô-los, ela se conectava a eles. Em nossos dias, com a profusão de saberes, muitos deles originados da própria filosofia, ela não pode fazer-se de rogada. Não se cria conceito hoje, não se produz filosofia, sem o recurso da conexão com as artes e as ciências. Embora sejam distintas e independentes, elas se retroalimentam e se fecundam.
Sílvio Gallo. Metodologia do ensino de filosofia: Uma didática para o ensino médio. Campinas: Papirus, 2012, p. 159-60.
Considerando as ideias apresentadas no texto precedente, assinale a opção correta.
A
Os saberes científico e artístico são resultado da filosofia, de modo que a interdisciplinaridade é intrínseca a essas áreas.
B
As ideias advindas da ciência e das artes, assim como da religião e do mito, oferecem elementos para o desenvolvimento da reflexão filosófica, o que favorece o trabalho interdisciplinar em torno da filosofia.
C
Não se pode fazer filosofia sem relacioná-la com as artes e as ciências, o que faz da filosofia uma área essencialmente interdisciplinar.
D
A relação da filosofia com o mito e a religião foi prejudicial para a interdisciplinaridade da filosofia.
E
Por serem interdisciplinares por excelência, as ciências e as artes fornecem à filosofia modelos de procedimentos para a prática filosófica.

QUESTÃO 65
A docência em filosofia convoca os professores e as professoras como pensadores e pensadoras, mais do que como transmissores acríticos de um saber que supostamente dominam, ou como técnicos que aplicam estratégias didáticas ideadas por especialistas para serem empregadas por qualquer um, em qualquer circunstância.
Alejandro Cerletti. O ensino de filosofia como problema filosófico. Belo Horizonte: Autêntica, 2009, p. 9.
Considerando o assunto abordado no texto precedente, assinale a opção correta.
A
Uma didática geral que possibilite que qualquer tipo de conhecimento possa ser ensinado aos estudantes é condição suficiente para o ensino de filosofia.
B
O ensino da filosofia tem como exigência a própria experiência do pensar, que deve ser exercitado pelas professoras e professores, em uma prática que alie as estratégias didáticas à crítica dos conhecimentos filosóficos.
C
A boa utilização das práticas pedagógicas suplanta obstáculos para o ensino, ainda que os docentes sejam transmissores acríticos dos saberes que dominam.
D
Tendo em vista que o que a escola necessita é de pensadoras e pensadores, a dimensão pedagógica é dispensável na docência em filosofia.
E
As estratégias didáticas apenas têm sentido no ensino de filosofia se aliadas ao caráter de domínio dos conhecimentos da história da filosofia.

QUESTÃO 66
Com base nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio e nas Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, assinale a opção correta.
A
A história da filosofia deve ser utilizada apenas quando fizer sentido à experiência dos estudantes.
B
A presença de conteúdos da história da filosofia nos currículos deve ser orientada pelo conjunto de elementos vinculados à noção de cidadania.
C
A história da filosofia deve ser utilizada como material complementar e os livros didáticos devem privilegiar questões presentes no cotidiano estudantil.
D
O ensino da filosofia deve priorizar problemas importantes da experiência humana, sem apelo à linguagem hermética presente na história da filosofia.
E
A história da filosofia deve ocupar lugar central na construção dos currículos.

QUESTÃO 67
Com base nas Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, assinale a opção correta.
A
Os conteúdos devem ser trabalhados de maneira idêntica na graduação e no ensino médio.
B
Os trinta pontos de conteúdo listados no documento trazem uma proposta curricular que une os currículos de graduação e de ensino médio.
C
Os itens que compõem a lista de conteúdos tratam apenas de elementos clássicos da história da filosofia, sem menção à filosofia contemporânea.
D
Os conteúdos sugeridos foram pensados para orientar a produção de materiais didáticos para o ensino médio, de modo que não preveem a utilização dos textos filosóficos.
E
A lista de conteúdos vincula a formação docente à formação escolar, orientando a formação docente e sintonizando os conteúdos da graduação com o ensino médio.

QUESTÃO 68
Tendo como referência os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (PCN), assinale a opção correta, com relação às habilidades e competências em filosofia.
A
A dimensão de articulação interdisciplinar da filosofia aparece em três das competências e habilidades propostas pelos PCN para o ensino médio.
B
As atividades clássicas desempenhadas pelos filósofos - pensar, ler e escrever - são contempladas nas competências e habilidades abordadas no eixo de investigação e compreensão.
C
O eixo responsável pela contextualização está desvencilhado da história da filosofia.
D
As competências e habilidades em filosofia estão distribuídas em torno de três eixos fundamentais: representação e comunicação; investigação e compreensão e contextualização científica.
E
O eixo que reúne mais habilidades e competências é o de investigação e compreensão, com quatro competências e habilidades.

QUESTÃO 69
Tendo como base os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, assinale a opção correta.
A
A apropriação reflexiva dos conteúdos de maneira rigorosa, com a problematização do que foi lido, é o que caracteriza a leitura significativa de um texto filosófico.
B
Ler de modo crítico os textos poéticos, jornalísticos e científicos é o que define a competência de leitura de modo filosófico de diferentes estruturas e registros.
C
O livro didático apresenta roteiros úteis de leituras filosóficas de textos como poesias e músicas, o que facilita o trabalho do professor de filosofia, de modo que ele não deve usar textos da tradição filosófica.
D
Como não há um estilo único de escrita dos textos filosóficos na história da filosofia, não é possível definir o que é um texto filosófico, de modo que o livro didático torna-se essencial no ensino médio.
E
Ler um texto filosófico de modo significativo implica em conhecer a maneira como as ideias desse texto foram incorporadas pela história da filosofia, discutidas por especialistas e refutadas por outros filósofos.

QUESTÃO 70
Considerando os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, assinale a opção correta.
A
A opção pela interdisciplinaridade no ensino de filosofia visa a formação de cidadãos que se utilizam de uma visão de conjunto para integrar elementos da cultura e agir de modo responsável em relação à sociedade e à natureza.
B
O caráter interdisciplinar da filosofia torna possível que outros profissionais trabalhem com a disciplina, embora seja preferencial a presença de um professor com formação específica em filosofia.
C
A competência da escrita é utilizada no ensino de filosofia unicamente em função de sua capacidade de servir às finalidades avaliativas.
D
O debate, como competência, é apresentado nos Parâmetros Curriculares Nacionais em função de suas potencialidades políticas.
E
O aprendizado filosófico é possível apenas diante da autocrítica determinada pelo argumento de autoridade presente no texto filosófico.

GABARITO:
31A
32E
33D
34D
35E
36A
37A
38D
39A
40A
41A
42E
43B
44E
45E
46D
47B
48C
49B
50D
51C
52D
53D
54B
55D
56D
57C
58A
59C
60A
61D
62A
63C
64B
65B
66E
67E
68A
69A
70A
     

 
 
Como referenciar: "Provas - Saõ Luiz - MA - CESPE - 2017" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 20/04/2024 às 06:55. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_prova.php?id=244