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Provas de concursos e vestibular
(11/Mar) | Matão - SP - Instituto Excelência - 2016 | |||
Conhecimentos Específicos
31) Friedrich Nietzsche (1844-1900) certamente é um filósofo cuja crítica filosófica visava desconstruir todas as expressões culturais que sempre se mantiveram hegemônicas no decorrer da história do ocidente. Nesse sentido, Nietzsche fez afirmações que são, no mínimo, polêmicas. Sendo assim, quando Nietzsche se refere ao que para ele é o aspecto fundamental da vida, ele diz: Abster-se de ofensa, violência, exploração mútua, equiparar sua vontade à do outro: num certo sentido tosco isso pode tornar um bom costume entre indivíduos, quando houver condições para isso (a saber, sua efetiva semelhança em quantidades de força e medidas de valor, e o fato de pertencerem a um corpo). Mas tão logo se quisesse levar adiante esse princípio, tomando-o possivelmente como princípio básico da sociedade, ele prontamente se revelaria como aquilo que é: vontade de negação da vida, princípio de dissolução e decadência. Aqui devemos pensar radicalmente até o fundo, e guardarmo-nos de toda fraqueza sentimental: a vida mesma é essencialmente apropriação, ofensa, sujeição do que é estranho e mais fraco, opressão, dureza, imposição de formas próprias, incorporação e, no mínimo e mais comedido, exploração - mas por que empregar sempre essas palavras, que há muito estão marcadas de uma intenção difamadora? Também esse corpo no qual, conforme supomos acima, os indivíduos se tratam como iguais - isso ocorre em toda aristocracia sã -, deve, se for um corpo vivo e não moribundo, fazer a outros corpos tudo o que os seus indivíduos se abstêm de fazer uns aos outros: terá de ser a vontade de poder encarnada, quererá crescer, expandir-se, atrair para si, ganhar predomínio - não devido a uma moralidade ou imoralidade qualquer, mas porque vive, e vida é precisamente vontade de poder. Em nenhum outro ponto, porém, a consciência geral dos europeus resiste mais ao ensinamento; em toda parte sonha-se atualmente, inclusive sob roupagem científica, com estados vindouros da sociedade em que deverá desaparecer o "caráter explorador" - a meus ouvidos isto soa como se alguém prometesse inventar uma vida que se abstivesse de toda função orgânica. A "exploração" não é própria de uma sociedade corrompida, ou imperfeita e primitiva: faz parte da essência do que vive, como função orgânica básica, é uma consequência da própria vontade de poder, que é precisamente vontade de vida. Supondo que isto seja uma inovação como teoria - como realidade é o fato primordial de toda a história: seja-se honesto consigo mesmo até esse ponto! (Nietzsche, F. Além do Bem e do Mal. São Paulo, Companhia das Letras, 2005. Aforisma 259.) Nesse sentido, de acordo com o texto acima, assinale qual alternativa corresponde ao que Nietzsche compreende por essência do que vive no que diz respeito à vida em sociedade. a) Para Nietzsche, a essência do viver em sociedade é a apropriação, a exploração do que é mais fraco. b) Para Nietzsche, a essência do vive em sociedade é a harmonia que conduz a paz, pois somente na exploração a vida se realiza. c) Para Nietzsche, a essência do viver em sociedade é a busca por se tornar história. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 32) Segundo a tradição, o criador do termo "filo-sofia" foi Pitágoras, o que, não sendo historicamente seguro, no entanto é verossímil. O termo certamente foi cunhado por um espírito religioso, que pressupunha só ser possível aos deuses uma sofia ("sabedoria"), ou seja, uma posse certa e total do verdadeiro, uma contínua aproximação ao verdadeiro, um amor ao saber nunca saciado totalmente, de que, justamente, o nome "filo-sofia", ou seja, "amor pela sabedoria". Assim, desde o seu nascimento, a filosofia apresentou três conotações, respectivamente respectivas a 1) o seu conteúdo, 2) o seu método e 3) o seu objetivo. Dessa forma, assinale a alternativa que corresponda respectivamente ao conteúdo destas três conotações. a) No que se refere ao conteúdo, a filosofia pretende explicar a totalidade de toda a realidade; no que se refere ao seu método, a filosofia visa ser explicação totalmente racional da totalidade do real; no que se refere ao objetivo, a filosofia deseja conhecer e contemplar a verdade de forma desinteressada. b) No que se refere ao conteúdo, a filosofia pretende explicar os desígnios de Deus em relação ao homem; no que se refere ao seu método, a filosofia busca explicar o real somente fazendo uso da experiência sensorial; no que se refere ao seu objetivo, a filosofia busca conduzir o homem novamente à Deus. c) No que se refere ao conteúdo, a filosofia pretende explicar a totalidade de toda a realidade; no que se refere ao seu método, a filosofia busca ser explicação do real fazendo uso somente da racionalidade; no que se refere ao seu objetivo, a filosofia pretende conduzir o homem a simplesmente organizar a vida de maneira que possa experimentar a felicidade de maneira mais duradoura. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 33) Parmênides e os eleatas são adversários dos mobilistas, defendendo uma posição que pode ser caracterizada como monista. Sendo assim, Parmênides afirma: "O ser é, o não-ser não é". Tal afirmativa têm como fundamento um caráter lógico, que sustenta a noção de que o movimento pressupõe a noção de permanência como mais básica; o movimento, portanto, não pode ser definidor do real. Nesse sentido, assinale a alternativa que expresse o significado da afirmação: "O ser é, o não-ser não é". a) O ser é, o não-ser não é, significa que o mundo do transitória é aparência e o mundo para além da aparência também é aparência, ou seja, não existe um mundo intransitório. b) O ser é, o não-ser não é, significa que para além da experiência sensível, da visão imediata das coisas, há uma realidade das coisas que é única, imóvel, eterna, imutável, sem princípio, nem fim, contínua e indivisível. c) O ser é, o não-ser não é, significa que toda a realidade é essencialmente aparência e transitoriedade. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 34) O principal e mais importante de Protágoras é o início de sua obra sobre a verdade, quando afirma: "O homem é a medida de todas as coisas, das que são como são e das que não são como não são". Protágoras parece assim valorizar um tipo de explicação do real a partir dos seus aspectos fenomenais apenas, sem apelo a nenhum elemento externo ou transcendente. Nesse sentido, a afirmação de Protágoras sintetiza duas ideias centrais de seu pensamento. Portanto, assinale qual alternativa que corresponde às duas ideias de Protágoras. a) As duas ideias de Protágoras são o humanismo e o relativismo. b) As duas ideias de Protágoras são dialética e a metafísica. c) As duas ideias de Protágoras são a dialética e a fenomenologia. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 35) Para Descartes, o bom senso, isto é, a racionalidade, é natural ao homem, sendo compartilhada por todos. Nesse sentido, o erro resulta na verdade de um mau uso da razão, de sua aplicação incorreta em nosso conhecimento do mundo. O método cartesiano, portanto, tem por finalidade pôr a razão no bom caminho, evitando assim o erro. O método é um procedimento que visa garantir o sucesso de uma tentativa de conhecimento, da elaboração de uma teoria científica. Este método, por sua vez, constitui-se de regras e princípios que devem ser seguidos quando o objetivo é alcançar conhecimento seguro. Nesse sentido, assinale qual alternativa expressa a sequência em que as regras cartesianas devem ser seguidas. a) A primeira é a regra da análise: "dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas partes quantas possíveis e quantas necessárias para melhor resolvê-las"; a segunda, a regra da evidencia: "jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal"; a terceira, a regra da síntese: "conduzir por ordem meus pensamentos, a começar pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para galgar, pouco a pouco, como que por graus, até o conhecimento dos mais complexos", e, por fim, a quarta: "fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada ter omitido". b) A primeira é a regra da evidencia: "jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal"; a segunda, a regra da análise: "dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas partes quantas possíveis e quantas necessárias para melhor resolvê-las"; a terceira, a regra da síntese: "conduzir por ordem meus pensamentos, a começar pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para galgar, pouco a pouco, como que por graus, até o conhecimento dos mais complexos", e, por fim, a quarta: "fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada ter omitido". c) A primeira é a regra da evidencia: "jamais aceitar uma coisa como verdadeira que eu não soubesse ser evidentemente como tal"; a segunda: "fazer enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada ter omitido"; a terceira, a regra da análise: "dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas partes quantas possíveis e quantas necessárias para melhor resolvê-las"; e, por fim, a síntese: "conduzir por ordem meus pensamentos, a começar pelos objetos mais simples e mais fáceis de serem conhecidos, para galgar, pouco a pouco, como que por graus, até o conhecimento dos mais complexos". d) Nenhuma das alternativas. 36) Descartes, filosofo francês, com vistas a encontrar um fundamento sólido para as ciências, diz que buscou esse princípio em si mesmo. Desse modo, em seu texto intitulado de "Discurso do método", ele afirma: "Adverti que, enquanto eu queria pensar que tudo era falso, cumpria necessariamente que eu, que pensava, fosse alguma coisa. E, notando que esta verdade: eu penso, logo existo, era tão firme e tão certa que todas as mais extravagantes suposições dos céticos não seriam capazes de a abalar, julguei que podia aceitá-la, sem escrúpulo, como o primeiro princípio da filosofia que procurava". Nesse sentido, Descartes sustenta a ideia segundo a qual a ciência poderia ser erigida sobre um fundamento seguro, a saber: o cogito. No entanto, Descartes, logo após chegar a evidência inequívoca do cogito, coloca-se a refletir tendo como objetivo solucionar o problema do solipsismo. Nesse sentido, assinale a alternativa que apresente o modo como ele superou o problema do solipsismo no interior de seu sistema filosófico. a) Descartes solucionou o problema, recorrendo ao argumento dos três tipos de ideias, a saber: ideias inatas; adventícias; e, por fim, ideias da imaginação. b) Descartes solucionou o problema, recorrendo ao argumento dos sentidos. c) Descartes solucionou o problema, recorrendo ao argumento do deus enganador. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 37) Francis Bacon (1561 - 1626) é considerado uns dos iniciadores do pensamento moderno, por sua defesa do método experimental contra a ciência teórica e especulativa clássica, por sua rejeição da escolástica, bem como por sua concepção de um pensamento crítico e do progresso da ciência e da técnica. Nesse sentido, embora não tenha sido um cientista, Bacon teve uma grande influência enquanto um defensor de uma determinada concepção de método científico que valoriza a experiência e a experimentação. Com tudo, bacon ainda contribuiu, com sua crítica filosófica, à ciência, referindo-se aos perigos concernente ao que denominou de teoria dos ídolos. Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponda ao que Bacon denominou de ídolos da tribo. a) Segundo Bacon, os ídolos da tribo dizem respeito aos limites da natureza humana no processo de conhecimento do real no que se refere ao fato de que "o intelecto humano é semelhante a um espelho que reflete desigualmente os raios das coisas e, dessa forma, as distorce e corrompe". b) Segundo Bacon, os ídolos da tribo são resultado das relações entre os homens, da comunicação e do discurso, sendo que "as palavras forçam o intelecto e o perturbam por completo. E os homens são, assim, arrastados a inúmeras e inúteis controvérsias e fantasias". c) Segundo Bacon, os ídolos da tribo são derivados das doutrinas filosóficas e científicas antigas e novas, "que figuram mundos fictícios e teatrais". d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 38) David Hume, em sua crítica e recusa da ideia de um eu unitário e idêntico a si, diz: Há alguns filósofos que imaginam que estamos a todo momento conscientes de algo a que chamamos de nosso "eu" (self) e que sentimos sua existência contínua, tendo certeza, para além de qualquer evidência ou demonstração, de sua perfeita identidade e simplicidade. [...] Infelizmente, todas essas afirmações são contrárias a essa mesma experiência a que esses filósofos recorrem, nem temos qualquer ideia do eu do modo como explicam. De que impressão poderia essa ideia ser derivada? A essa questão é impossível responder sem absurdo e sem uma contradição manifesta. E, entretanto, é uma questão que deve necessariamente ser respondida se quisermos que a ideia de eu passe por clara e inteligível. Deve haver uma impressão determinada para dar origem a toda ideia real. Mas eu ou pessoa não é uma impressão determinada, mas aquilo que se supõe que nossas várias impressões ou ideias têm como referência. Se alguma impressão da origem à ideia de eu, essa impressão deve manter-se invariavelmente a mesma, durante todo o curso de nossas vidas, uma vez que se considera que o eu exista dessa maneira. Mas não há nenhuma impressão constante e invariável. Dor e prazer, tristeza e alegria, paixões e sensações sucedem-se umas às outras, e nunca existem todas ao mesmo tempo. Não pode ser, portanto, de nenhuma dessas impressões, nem de nenhuma outra, que a ideia de eu é derivada, e consequentemente esta ideia simplesmente não existe (Tratada sobre a natureza humana, I, sec. VI). Nesse sentido, de acordo com o texto de David Hume, assinale a alternativa que corresponda ao motivo segundo o qual Hume nega a existência de um eu unitário. a) Segundo Hume, um "eu" unitário não pode existir porque o argumento que sustenta tal ideia conduz o eu a um solipsismo. b) Segundo Hume, o "eu" unitário não pode existir porque tal ideia de eu carece de impressão sensorial que a corresponda. c) Segundo Hume, um "eu" unitário não pode existir porque, sendo o eu uma ideia simples, e o mundo extremante complexo, não é possível haver uma correspondência entre a ideia de um eu unitário e simples e a ideia de um mundo complexo. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 39) Baruch (Benedito) Spinoza (1632-1677), dedicou-se, dentre muitos outros, a refletir sobre o problema do bem e do mal e da participação do conhecimento em tal questão. Nesse sentido, Spinoza diz: limitar-me-ei a dizer aqui, brevemente, o que entendo por bem verdadeiro e, de modo semelhante, o que é o soberano bem. Para bem entender, deve-se notar que o bom e o mau se dizem de maneira relativa, uma só e mesma coisa podendo ser boa ou má conforme aspectos diversos, assim como o perfeito ou imperfeito, principalmente quando se souber que tudo o que ocorre é produzido segundo uma ordem eterna e conforme leis naturais determinadas. Porém, enquanto a imbecilidade humana não apreende essa ordem pelo pensamento, ao mesmo tempo que o homem concebe uma natureza superior à sua em força, e nada vê que o impeça de adquirir uma semelhante, ele é incitado a procurar meios que o conduzam a essa perfeição; e tudo o que pode servir de meio para ali chegar é chamado de bem verdadeiro, sendo o bem soberano o usufruir, com outros indivíduos, se puder, daquela natureza superior. O que é, pois, essa natureza nós o mostraremos em seu devido lugar, sendo ela o conhecimento da união que a mente possui com toda a natureza. [...] para chegar a esse fim, é necessário ter da natureza um conhecimento tal que ele seja suficiente para a aquisição dessa natureza superior; e assim formar uma sociedade, como se deseja, para que a maior número de homens a ela chegue de maneira mais fácil e segura. Nesse sentido, considerando o texto de Spinoza, assinale a alternativa que corresponda ao conceito de finalidade do conhecimento e sua relação com a questão do bem e do mal tal como Spinoza pensou. a) Para Spinoza, o conhecimento é o meio pelo qual os homens podem conhecer quais são os encontros com o mundo que possibilita o aumento da potência de existir. Portanto, para Spinoza, o bem é o que aumenta a potência de existir e o mau é o contrário disso. b) Para Spinoza, o conhecimento é o meio pelo qual os homens podem conhecer o que é o bem em si, possibilitando ao homem a possibilidade de viver a experiência da felicidade de modo pleno. c) Para Spinoza, o conhecimento não tem nenhuma relação com o aumento da potência de existir, pois, sendo o conhecimento especificamente uma função da racionalidade e a potência de existir uma função dos afetos, não é possível haver relação entre conhecimento e o bem. d) Nenhuma das alternativas estão corretas. 40) Ludwig Wittgenstein (1889-1951) influenciou decisivamente as duas principais vertentes da filosofia analítica da linguagem contemporânea, a primeira, que poderíamos chamar de semântica formal, e a segunda, de pragmática, embora ele próprio não tenha utilizado esta terminologia. Nesse sentido, na proposição 4.002 do tratactos, Wittgenstein diz: "A linguagem disfarça (verkleidet) o pensamento. A tal ponto que da forma exterior da roupagem não é possível inferir a forma do pensamento subjacente, já que a forma exterior da roupagem não foi feita para revelar a forma do corpo, mas com uma finalidade inteiramente diferente." E, em seguida (4.003): "A maioria das proposições e questões usadas em obras filosóficas não são falsas, mas sem sentido. Consequentemente, não podemos dar qualquer resposta a questões deste tipo, mas apenas indicar que são sem sentido. A maioria das proposições e questões dos filósofos surge de nosso fracasso em compreender a lógica de nossa linguagem." A tarefa consiste, portanto em realizar uma análise da linguagem que revele sua verdadeira forma e a relação desta com fatos. Nesse sentido, assinale a alternativa que corresponda à compreensão que Wittgenstein tem sobre a finalidade da filosofia. a) Para Wittgenstein, a finalidade da filosofia consiste em elucidar a lógica do pensamento. b) Para Wittgenstein, a finalidade da filosofia consiste em conhecer sem a linguagem, pois a linguagem não pode exprimir o conteúdo do real. c) Para Wittgenstein, a finalidade da filosofia consiste em valorizar o caráter útil da linguagem e construir uma linguagem que consiga exprimir as contradições imanentes ao real. d) nenhuma das alternativas estão corretas. GABARITO: 31 A 32 A 33 B 34 A 35 B 36 A 37 A 38 B 39 A 40 A |
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Como referenciar: "Provas - Matão - SP - Instituto Excelência - 2016" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 04/12/2024 às 16:16. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_prova.php?id=223