Dicionário de Filosofia

Doutrina moral ou política que atribua ao indivíduo humano um preponderante valor de fim em relação às comunidades de que faz parte. O extremo desta doutrina é a tese de que o indivíduo tem valor infinito, e a comunidade tem valor nulo; essa é a tese do anarquismo. Individualismo é também o fundamento teórico assumido pelo liberalismo.

Para Aristóteles a Indução é o procedimento que leva do particular ao universal.

Inefável é aquilo que se revela no ponto culminante da experiência mística, o entusiasmo ou êxtase. Para Wittgenstein, o inefável existe. Ele se mostra, é aquilo que é místico. E sobre ele não se pode falar, e sobre o que não se pode falar, deve-se calar.

Consequência a que se chega partindo de premissas previamente aceitas e não pela observação direta dos dados. Processo mental pelo qual se alcança indiretamente uma conclusão. É a ação de inferir. Sinônimo de ilação.

Uma grandeza que pode vir a ser menor que qualquer grandeza determinável. Uma grandeza que tende ao zero. Para Anaxágoras: Com relação ao pequeno, não há mínimo, mas há sempre um menor, porque o que existe não pode ser anulado.

A noção de infinito não provém da experiência humana, que é necessariamente limitada, e só pode ser enunciada pelo raciocínio abstrato. A isso se deve a dificuldade de definir, entender e empregar esse conceito. Define-se infinito, de modo geral, como aquilo que não tem começo, fim ou limites. Conforme se trate de filosofia, ciências ou religião, no entanto, entende-se infinito de diferentes formas.

1 - Ação exercida por aquilo que é incorpóreo sobre o que é corpóreo. 2 - Ação determinante dos astros sobre o destino e a vida dos homens, como mediadora da ação divina. 3 - A ação do governo de Deus sobre o mundo. 4 - A ação da alma sobre o corpo.

Aquilo de que não se consegue apreender o porquê e o como. Aquilo cuja causa, condição ou significado é inapreensível. Inexplicável.

Para John Locke, Inquietude é o mal-estar da necessidade insatisfeita.

Precariedade. Para John Dewey: O homem vive num mundo aleatório; pode-se dizer, cruamente, que sua existência implica risco. O mundo é o palco do risco: incerto, instável, terrivelmente instável. Seus perigos são irregulares inconstantes, não podem ser associados a um tempo ou a uma situação determinada.