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Dicionário de Filosofia
Generalização | ||
Operação de abstração que dá ensejo a um termo ou uma proposição geral. Algumas vezes também se dá o nome de Generalização à indução ou à construção de uma hipótese que com mais propriedade deveriam ser chamadas de operações de universalização. |
Geração | ||
Para Aristóteles, Geração é a mudança que vai do não ser ao ser do sujeito, segundo a contradição, ou seja, é a passagem da negação da coisa à coisa. A Geração pode ser absoluta, e nesse caso é a passagem do não ser ao ser da substância, ou qualificada, e nesse caso é a passagem do não ser ao ser de uma qualidade da substância. O oposto de Geração é corrupção. |
Gimnosofistas | ||
Os sábios nus da Índia; assim foram chamados os faquires pelos filósofos gregos. Pirro, o fundador do ceticismo, visitou os Gimnosofistas na índia e imitou seus costumes. |
Glória | ||
Na terminologia bíblica e escolástica, Glória é, por um lado, a homenagem que o homem faz a Deus e, por outro, a recompensa que Deus dá ao homem, acolhendo-o em Sua fruição. Foi com esse sentido que Spinoza identificou o amor intelectual de Deus com a Glória da qual fala a Bíblia: Esse amor ou beatitude é chamado de Glória nos livros sagrados, não sem razão. Pois tal amor, refira-se ele a Deus, ou à mente, pode ser chamado de satisfação da alma, que na realidade não se distingue da Glória. Descartes atribuíra significado puramente mundano a esse termo, considerando a Glória como algo fundada no amor que se sente por si mesmo e deriva da impressão da esperança de louvor por parte dos outros. |
Gnômico | ||
Quem se expressa por meio de breves sentenças morais. |
Gnosticismo | ||
Foram assim designadas algumas correntes filosóficas que se difundiram nos primeiros séculos depois de Cristo no Oriente e no Ocidente. Uma das teorias mais típicas do Gnosticismo é o dualismo dos princípios supremos, ligado a concepções orientais. A tentativa de união entre os dois princípios, bem e mal, tem como resultado o mundo, no qual as trevas e a luz se unem, mas com predomínio das trevas. |
Gnostologia | ||
Termo cunhado por Abraham Calovius para designar uma das duas disciplinas auxiliares da metafísica - a outra é a Noologia - mais precisamente a que tem por objeto o cognoscível enquanto tal. Foram chamados de gnostólogos alguns aristotélicos protestantes que ensinaram nas universidades alemãs na primeira metade do século XVII. |
Graça | ||
1 - Uma espécie particular de beleza: a beleza em movimento. Edmund Burke dizia: A Graça é uma ideia não muito diferente da beleza, constituída pelos mesmos elementos. A Graça é uma ideia relativa à postura e ao movimento, para serem graciosos, não devem dar a impressão de dificuldade; bastam a leve flexão do corpo e a harmonia das partes, de tal maneira que não se estorvem reciprocamente e que não se mostrem separadas por ângulos bruscos e distintos. Nesta facilidade, harmonia e delicadeza de postura e de movimento consiste todo o encanto da Graça. 2 - Dom gratuito, sem retribuição, o dom da salvação ou de alguma condição essencial da salvação que Deus oferece ao homem, independentemente dos méritos. |
Gramática | ||
Para Platão, assim como um artista procura reproduzir os traços dos objetos com o desenho e as cores, o gramático procura fazer a mesma coisa com as sílabas e as letras. |
Grandeza | ||
Segundo Aristóteles, quantidade mensurável, distinta da multiplicidade, que é a quantidade numerável, e a ela correspondente. Aristóteles acrescenta que, enquanto a multiplicidade é potencialmente divisível em partes não contínuas, a Grandeza é divisível em partes contínuas. Portanto, são Grandezas o comprimento, a largura, e a profundidade. |
Como referenciar: "Dicionário - G" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 03/12/2024 às 13:47. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=G