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Dicionário de Filosofia
Esfera | ||
Segundo os filósofos os antigos, a Esfera é a figura perfeita, que compreende em si todas as outras figuras e é a imagem da homogeneidade e da perfeição. Parmênides comparava o ser a uma Esfera perfeitamente redonda. Empédocles chamava de Esfera a fase perfeita do ser, em que predomina a amizade. No Renascimento, Nicolau de Cusa retomou essas especulações, insistindo na perfeição da figura circular e atribuindo à alma a forma esférica. |
Esforço | ||
Atividade tendente a vencer um obstáculo ou uma resistência qualquer. Essa noção foi introduzida na filosofia por Johann Gottlieb Fichte, que a utilizou para mostrar que a realidade deriva do Eu: A atividade pura do eu, reentrando em si mesma, em relação a um objeto possível é um Esforço; aliás, um Esforço infinito. Esse Esforço infinito é ao infinito a possibilidade de todo objeto: sem Esforço, não há objeto. |
Espírito | ||
1 - Alma racional ou intelecto em geral; esse é o significado predominante na filosofia moderna e contemporânea, bem como na linguagem comum. 2 - Pneuma ou sopro animador, admitido pela física estoica, passando desta a várias doutrinas antigas e modernas. É o significado originário do termo, do qual derivaram todos os outros. |
Especificação | ||
Kant chamou de lei transcendental de Especificação a regra que "impõe ao intelecto procurar sob todas as espécies que se nos deparam certo número de subespécies e, para cada diferença, certo número de diferenças menores. |
Especulação | ||
O termo tem dois significados: 1 - Contemplação ou conhecimento desinteressado; 2 - Conhecimento sem base na experiência. No primeiro significado, a Especulação se contrapõe à ação; no segundo se contrapõe à experiência. |
Espiritismo | ||
Crença em fenômenos mentais ou naturais não explicáveis por métodos comuns ou científicos e que devem ser atribuídos à ação de espíritos, sejam estes almas de pessoas mortas ou potências angelicais ou demoníacas. |
Espiritualismo | ||
Toda doutrina que pratique a filosofia como análise da consciência ou que, em geral, pretenda extrair da consciência os dados da pesquisa filosófica ou científica. |
Espontaneidade | ||
Algo cujo impulso inicial é livre. Leibniz, que introduziu esse termo na linguagem filosófica moderna, indica corretamente sua origem e significado: Aristóteles definiu bem a espontaneidade ao dizer que uma ação é espontânea quando seu princípio está no agente. |
Esquema | ||
Para Kant o Esquema é o intermediário entre as categorias e o dado sensível; esse intermediário teria a função de eliminar a heterogeneidade dos dois elementos da síntese, sendo geral como a categoria e temporal como o conteúdo da experiência. Nesse sentido o Esquema transcendental, é a representação de um procedimento geral graças ao qual a imaginação oferece sua imagem a um conceito. |
Essencialismo | ||
Karl Popper chamou de Essencialismo metodológico a corrente de pensamento introduzida e defendida por Aristóteles, segundo a qual a pesquisa científica deve penetrar até a essência das coisas para poder explicá-las. |
Como referenciar: "Dicionário - E" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 27/11/2024 às 07:51. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=E&pg=5