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Dicionário de Filosofia
Epifenômeno | ||
Consciência, considerada fenômeno secundário ou acessório que acompanha os fenômenos corpóreos, mas é incapaz de reagir sobre eles. |
Epigênese | ||
Teoria sobre a geração dos organismos animais, segundo a qual os órgãos de um ser vivo não estão pré-formados no óvulo ou no embrião, mas se originam de uma matéria indiferenciada. Kant chamou de Epigênese da razão pura, ao admitir que as categorias do intelecto são o fundamento da possibilidade de experiência, ao contrário da doutrina tradicional, segundo a qual é a experiência que torna possíveis as categorias. |
Epistemologia | ||
Epistemologia, gnosiologia ou teoria do conhecimento é a parte da filosofia cujo objeto é o estudo reflexivo e crítico da origem, natureza, limites e validade do conhecimento humano. A reflexão epistemológica incide, pois, sobre duas áreas principais: a natureza ou essência do conhecimento e a questão de suas possibilidades ou seu valor. |
Epoché | ||
Suspensão do juízo, que caracteriza a atitude dos céticos antigos, particularmente de Pirro; consiste em não aceitar nem refutar, em não afirmar nem negar. O contrário dessa atitude é o dogmatismo, em que se aceita como verdade alguma coisa obscura. |
Equívoco | ||
Segundo Heidegger, uma das manifestações essenciais, juntamente com a tagarelice e a curiosidade da existência impessoal cotidiana. No Equívoco tudo parece ser compreendido, apreendido e expresso com pureza, e no entanto não é; ou então não parece, mas é. Ele oferece à curiosidade o que ela está procurando e à tagarelice a ilusão de que com ela tudo se resolve. |
Equipotência | ||
Relação entre enunciados diversos que tem o mesmo valor de verdade. A Equipotência é simbolizada pelo signo = e definida como coincidência de dois enunciados em seu valor de verdade. |
Erística | ||
Arte de combater com palavras, ou seja, vencer nas discussões. Foi cultivada na Antiguidade pelos sofistas e pela escola megárica, cujos membros foram chamados, por antonomásia, de erísticos. |
Escatologia | ||
A parte da teologia que considera as fases finais ou extremas da vida humana ou do mundo: morte, juízo universal, pena ou castigo extraterrenos e fim do mundo. Os filósofos usam às vezes esse termo para indicar a consideração dos estágios finais do mundo ou do gênero humano. |
Escolástica | ||
Filosofia cristã da Idade Média. Nos primeiros séculos da Idade Média, era chamado de scholasticus o professor de artes liberais e, depois, o docente de filosofia ou teologia que lecionava primeiramente na escola do convento ou da catedral, depois na Universidade. Portanto, literalmente, Escolástica significa filosofia da escola. O problema fundamental da Escolástica é levar o homem a compreender a verdade revelada. A Escolástica é o exercício da atividade racional com o objetivo de entender as verdades religiosas. |
Escrúpulo | ||
Hesitação em agir, por incerteza na avaliação da situação ou por não saber se a ação projetada é correta ou não. Escrupulosidade é a atitude de quem procede com Escrúpulo, a fim de executar melhor um trabalho ou de desenvolver com mais precisão uma atividade qualquer. |
Como referenciar: "Dicionário - E" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 27/11/2024 às 05:45. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=E&pg=4