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Dicionário de Filosofia
Disciplina | ||
1 - Uma ciência, enquanto objeto de aprendizado ou de ensino. 2 - Função negativa ou coercitiva de uma regra ou de um conjunto de regras, que impede a transgressão à regra. |
Disjunção | ||
Na Lógica escolástica, é uma proposição hipotética formada por duas categorias unidas pelo sinal "vel". Na Lógica contemporânea, é uma proposição molecular formada por duas ou mais proposições atômicas unidas pelo sinal "v" ("pvq"). Em ambas as Lógicas, a condição necessária e suficiente para a verdade de uma Disjunção é que pelo menos uma das duas proposições componentes seja verdadeira. |
Disjuntivo | ||
É o enunciado que contém uma alternativa, tanto em sentido inclusivo, como por exemplo: uma estrada ou outra conduz a Roma. Quanto em sentido exclusivo, como por exemplo: ou é noite ou é dia. |
Disposição | ||
1 - Distribuição das partes em um todo, devida à ordem do todo. 2 - Tendência, inclinação ou atitude. Nesse sentido, essa palavra foi entendida também por Aristóteles |
Disteleologia | ||
Termo criado pelo biólogo materialista Ernesto Haeckel para indicar a parte da biologia que estuda os fatos biológicos (monstruosidade, abortos, atrofias, etc.) que contradizem a existência de uma finalidade na formação dos organismos vivos. |
Distração | ||
Condição em que a atenção é distanciada das ideias ou das ocupações dominantes e voltada para outras coisas. Kant notou que é fraqueza, mais do que força do espírito, não poder separar-se de alguma coisa a que se deu grande atenção durante muito tempo: fraqueza que, se habitual e voltada para o mesmo objeto, pode degenerar em loucura. Portanto, a Distração, como divertimento do espírito, é condição da saúde mental. Por outro lado, a distração constante confere ao homem a aparência de sonhador e o torna inútil à sociedade. |
Diversidade | ||
Toda alteridade, diferença ou dessemelhança. A Diversidade é mais genérica que os três termos acima e pode indicar qualquer um deles ou todos juntos. Pode também indicar a simples distinção numérica quando duas coisas não diferem em nada, exceto por serem numericamente distintas. Nesse sentido, a Diversidade é a negação pura e simples da identidade; Wolff a definia dizendo que são diversas as coisas que não podem ser substituídas uma pela outra, permanecendo constantes os predicados que se atribuem a uma delas, seja absolutamente, seja em dada condição. |
Divertimento | ||
Qualquer atividade que afaste o homem das ocupações ou preocupações habituais. Pascal entendeu o Divertimento como o meio de que o homem dispõe para escapar à consciência de sua própria miséria, e portanto também incluiu no Divertimento os trabalhos e as ocupações habituais. Como não puderam curar a morte, a miséria, a ignorância, os homens julgaram que, para serem felizes, melhor seria não pensar nelas. |
Divisibilidade | ||
Para Aristóteles é a propriedade de um todo, de poder ser decomposto em suas partes; se o todo é contínuo, essas partes são, por sua vez, divisíveis. Segundo Kant, uma das antinomias cosmológicas consiste em julgar possível e impossível a divisão ao infinito, portanto impossível e possível a existência de partes simples, ou seja, indivisíveis. Segundo ele, a antinomia resolve-se reconhecendo que, embora o todo possa ser dado à intuição, o mesmo não ocorre com a divisão inteira, que consiste só na decomposição progressiva ou no retrocesso. |
Donatismo | ||
Doutrina de Donato de Casas Negras (século III), que foi um dos alvos da polêmica de Agostinho de Hipona. Essa doutrina afirmava a absoluta intransigência da Igreja diante do Estado. Como comunidade de perfeitos, a Igreja não deve ter contato com a autoridade civil; as autoridades religiosas que toleram tais contatos cometem traição e perdem a capacidade de administrar os sacramentos. |
Como referenciar: "Dicionário - D" em Só Filosofia. Virtuous Tecnologia da Informação, 2008-2024. Consultado em 04/12/2024 às 23:14. Disponível na Internet em http://filosofia.com.br/vi_dic.php?palvr=D&pg=4