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Hamlet - imagem XII
Eis que surge a aparição e fala com Hamlet. Conta que é o espírito de seu pai, condenado a vagar durante a noite até que os crimes cometidos em seus dias de vida sejam purgados pelas chamas.
- Ai de ti, pobre fantasma.
O vulto continua:
- Se algum dia tu amaste teu carinhoso pai, vinga seu infame e desnaturado assassinato.
- Assassinato? - pergunta surpreso o jovem filho.
- Assassinato infamíssimo, como todos, mas este ainda mais infame, estranho e desnaturado.
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Hamlet - imagem XI
De repente o jovem Hamlet sente uma força. O vulto aparece e acena desejando conduzi-lo a um lugar mais afastado. Horácio e os outros o seguram. Mas Hamlet pede para que o soltem, pois o destino o chama e dá ao seu corpo a força do leão de Neméia.
- Soltem-me senhores! Minha vida nada vale, e que pode fazer ele à minha alma, sendo ela imortal.
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Hamlet - imagem X
O jovem Hamlet, curioso, faz perguntas a Horácio sobre a aparição. Horácio diz que a aparição do rei não fez contato verbal. O jovem Hamlet diz que vigiará à noite, pois pode aparecer novamente o vulto do pai. Sugere que sejam discretos, sem comentários sobre o assunto. Que pagaria bem a todos sendo grato. Mas Hamlet pensa que o espírito do seu pai em armas significa que as coisas não estão bem. Há uma perfídia. Queria ele que já fosse noite. “Ações indignas embora cobertas pela terra aos olhos do homem surgirão”, imagina Hamlet. |
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Hamlet - imagem IX
Horacio enche-se de coragem para dizer ao amigo que tinha visto o rei morto na noite passada. Hamlet boquiaberto quer escutar novamente o que acaba de ouvir. Ento, Horacio conta que por duas noites, estando de guarda, na vastido da noite, os sentilenas tiveram uma viso. O vulto do rei, armado, surgiu e lentamente passou por eles. Apavorados os parceiros vieram at Horacio e na terceira noite ele foi vigiar com eles. Do modo e a hora que tinham dito, confirmando-se tudo com exatido, voltou a apario. |
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Hamlet - VIII
Hamlet, decepcionado, indignado com o casamento da me com o tio, exclama: Apenas um ms! Antes que envelhecessem os sapatos com que acompanhou o corpo de meu pai. Oh, Deus, um animal irracional teria chorado por mais tempo. Casou-se com meu tio. Oh, que pressa inqua de galgar ansiosa os lenis incestuosos. Isso no pode acabar bem. |
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Hamlet VII
(na imagem, Hamlet com a mãe)Para Hamlet, como para todos, a morte do pai foi suicídio. Nada para ele tem mais sentido. “Que vergonha, vergonha!” – diz o jovem Hamlet. Fica pensando que em apenas dois meses de falecimento, nem dois meses, sua mãe casa novamente e ainda por cima com o irmão do rei morto. |
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Hamlet VI
O atual rei indaga perante os convidados sobre o semblante triste do jovem Hamlet. A sua me chega at ele e diz-lhe para libertar-se do ar soturno e para que seu olhar seja de amigo da Dinamarca. Que no ficasse com o olhar baixo a procura do pai no p. Hamlet diz que nada pode traduzir o que sente, pois ele possui algo dentro dele que ultrapassa os atavios e vestes que simbolizam a dor e que nem o manto sombrio, nem os habituais trajes negros com todas as expresses de pesar podero traduzir o que sente. O rei tenta argumentar dizendo que todos perdem seus entes queridos, como o prprio pai dele, perdeu o seu pai e assim sucessivamente. |
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Hamlet V
Com a morte do rei da Dinamarca, seu irmo casa com a rainha. Oficializa o casamento para as pessoas da corte dizendo:
Embora recente a morte de nosso irmo e devssemos estar com o corao oprimido e todo nosso Reino devesse sentir o mesmo pesar de tal modo a razo se imps a natureza que com a mais sensata tristeza pensamos nele. Ao mesmo tempo que pensamos em ns. Por isso, nossa irm de antes, agora nossa Rainha, foi por ns com alegria forada, com luto funreo e hinos matrimoniais equilibrando o prazer e a dor tomada por esposa. E sem desprezarmos vossos sbios conselhos e sempre em tudo livres. Para todos nossos agradecimentos.
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Hamlet IV
(local da apario) Se h algo que se possa fazer para dar-te sossego, fala-me. diz Horcio ao fantasma do rei. Mas a apario nada fala. Faz movimento de aproximao dos sentinelas, que mostram medo, mas imediatamente o vulto se dilui na nvoa intensa. Ao jovem Hamlet, o fantasma dever falar. H algo podre no reino da Dinamarca - diz um dos sentinelas.
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Hamlet III
Horacio, amigo de Hamlet,e os sentilenas presenciam uma nova apario do fantasma do rei. Imediatamente a notcia deve ser levada at Hamlet.
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Hamlet II
Os sentinelas chamam Horacio, amigo de Hamlet, para que este presencie uma apario: o fantasma do rei. H dias o fenomeno vinha ocorrendo e eles desejavam uma testemunha importante que lhes orientasse sobre como proceder. |
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Hamlet I
A histria de William Shakespeare, escrita entre 1599 e 1601, inicia em uma noite fria, no Castelo de Elsinore, o Castelo Real Dinamarqus. |
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