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Imagens filosóficas

Hamlet

Hamlet - imagem XXVI
O conselheiro avisa a Rainha que Hamlet está chegando para falar-lhe. A Rainha está em seu quarto. O conselheiro diz para a Rainha que ela deve censurar Hamlet. Diz a ela que ficaria por ali escondido. Chega Hamlet até a mãe e pergunta o motivo de ser chamado ali. Ambos se acusam de macular a memória do rei morto. Discutem. A Rainha, assustada, grita por socorro. Atrás das cortinas o velho conselheiro passa mal. Hamlet, com o punhal empunhado lança-se fortemente e apunhala quem estava oculto na cortina. Aos prantos a Rainha diz que foi uma ação precipitada e sanguinária. - “Ação sanguinária! Quase tão má quanto matar um Rei e desposar seu irmão.” – diz Hamlet.
Hamlet - imagem XXV
- “Quando estiver bêbado, dormindo ou nos prazeres incestuosos, ao jogar, blasfemar ou praticar qualquer ato criminoso, prostra-o de calcanhares contra o céu e com a alma tão negra como o inferno para onde irá. Minha mãe me espera e olha o tio orando e sai dizendo ainda que aquele remédio apenas prolonga seus dias doentios.” – pensa Hamlet. O Rei, que estava debruçado em oração, ergue a cabeça e diz olhando para o santo a sua frente: - “Minhas palavras se alçam. Meus pensamentos ficam em baixo. Palavras sem pensamentos jamais o céu alçam”. Ao dizer estas palavras, deixa seu corpo desfalecer tristemente.
Hamlet - imagem XXIV
O Rei depois que o conselheiro se retira, clama: - Oh, meu crime é nauseante, empesta o céu. Tem a mais antiga maldição do mundo: o fratricídio. Rezar não posso, embora forte seja minha vontade. Para limpar o sangue desta mão amaldiçoada, não há chuva bastante nos céus para deixá-las branca como neve? Que forma de oração pode servir para meu caso? Repentinamente, aproxima-se sem ser visto, Hamlet, de onde estava o Rei. Hamlet pensa na oportunidade ideal de matá-lo. Chega tirar um punhal da cintura. Mas pensa: - E, assim ele vai para o céu. Um patife mata meu pai e por isso, eu, seu único filho, mando esse patife para o céu. Oh, isso é recompensa, não vingança. Levou meu pai com seus crimes em plena exuberância, e como estão suas contas, quem sabe além do céu?
Hamlet - imagem XXIII
O conselheiro diz que a Rainha espera Hamlet em seu quarto. Hamlet pensa: - É agora a hora lúgubre da noite em que os cemitérios bocejam e o próprio inferno infecta esse mundo. De minha boca sairão punhais, mas nenhum usarei. Enquanto isso, o conselheiro encontrar-se com o Rei. - Ele se dirige para o quarto de sua mãe, conta o conselheiro ao Rei. Por trás do reposteiro ouvirei a conversa. Garanto que ela o repreenderá e, como disseste, sabiamente disseste alguém mais além de sua mãe por natureza parcial deve ouvir. Virei antes de vos deitardes, relatar o que houve. - Obrigado, meu querido senhor - diz o Rei.
Hamlet - imagem XXII
Hamlet fica quase a sós no recinto, satisfeito com tudo. Satisfeito com a peça; satisfeito com toda a encenação que retrata a morte, um assassinato: o assassinato de seu amado pai. O conselheiro entra e diz que o rei está furioso, que a Rainha está aflitíssima e que mandou procurá-lo. Hamlet brincava a todo tempo com o conselheiro. Era evasivo nas respostas até que o conselheiro disse-lhe que como estava sem dar-lhe respostas sensatas daria por fim sua missão. Hamlet afirma que não pode responder porque sua mente está enferma.
Hamlet - imagem XX
A Rainha ficou chocada com a dramaturgia apresentada; por toda a história que ali fora representada. Eleva uma das mãos ao queixo, pensativa. O Rei ao término da encenação, levanta-se da cadeira em que assistia tudo e levando as mãos aos olhos, grita apavorado: - Trazei luzes! Nesse momento, Hamlet pega uma tocha acesa e aproxima bem do rosto do Rei, que é seu tio, e dá uma gargalhada bem forte. Instala-se uma confusão. Atores, os soldados, todos correm em polvorosa. O Rei sobe os degraus da imensa escadaria correndo e a Rainha, ao se retirar, lança um olhar para Hamlet, seu filho.
Hamlet - imagem XXI
Imediatamente o elenco prepara-se para receber o Rei e a Rainha para assistirem a peça. O cenário foi um dos salões do palácio e colocaram nele, apenas uma pequena planta, para parecer-se a um jardim. A dramaturgia dá início no personagem do Rei e da Rainha; fazem a reverência à platéia. Os atores, no papel de Rei e da Rainha. A peça mostra uma Rainha desconsolada que chora a morte do seu Rei, mas um homem, o mesmo que colocou o líquido no ouvido do Rei que morreu, é o que oferece uma jóia a ela; um par de alianças. Ela olha deslumbrada, pois era um convite para casarem-se. Ela anima-se, muda o semblante e saem amparados um no outro de cena.
Hamlet - imagem XX
O próprio Hamlet encarrega-se de coordenar a peça. Faz ajustes daqui e dali. Faz pedidos ao velho ator de como gostaria que fosse feita a dramaturgia. Hamlet explica como deseja a apresentação dos atores na peça encomendada por ele: "Não vos refreeis demais. Que vosso tato vos guie. Acomodai a ação à palavra e a palavra à ação. Cuidando de não ultrapassar a modéstia da natureza, pois o exagero contraria o propósito da arte dramática, cujo fim sempre foi e continua a ser como que apresentar o espelho à natureza, mostrar à virtude suas feições, ao desprezo a sua imagem, e ao corpo do tempo sua forma e compreensão."
Hamlet - imagem XIX
Hamlet, sentado no escuro, é surpreendido pela presença do conselheiro que chega até ele carregando em uma das mãos uma tocha e na outra uma folha, dizendo ter notícias para ele. Diz que os atores chegaram. Os melhores atores do mundo, amigos de Hamlet. Hamlet segura o braço de um velho amigo, um dos atores e pergunta-lhe se pode representar “O Assassinato de Gonazaga”. - Sim, meu senhor - responde o velho. Hamlet diz-lhe que será amanhã à noite e pergunta ao amigo e ator se poderia inserir uma fala de 16 linhas que ele irá escrever. - Sim, meu senhor - diz o velho ator. Hamlet corre feliz pelo corredor do palácio dizendo que aquela peça lhe servirá para atingir a consciência do Rei.
Hamlet - imagem XVIII
O Rei, que ouviu escondido as palavras de Hamlet para Oflia, exclama: - H algo em sua alma que a origem de sua melancolia. Quando vier tona, temo que seja muito perigoso. Para prevenir isso, decidi o seguinte. Ir o quanto antes para a Inglaterra. Talvez os mares e pases diferentes expulsem essa coisa que lhe confrange o corao. A loucura nos grandes no deve ficar sem vigilncia. Hamlet se retira para o alto de um penhasco onde avista o mar revolto e que permanentemente bate nas rochas. Com o olhar fixo para baixo pensa em voz alta: - Ser ou no ser eis a questo. Ser mais nobre na mente suportar as pedras e flechas do destino ultrajante ou pegar em armas, contra um mar de desditas e resistindo-lhes dar-lhes fim? Nesse momento, Hamlet retira dentro da camisa um pequeno punhal.
Hamlet - imagem XVII
O Conselheiro e o Rei, escondidos, ouvem Hamlet conversar com Ofélia, filha do conselheiro. Hamlet amou Ofélia, mas agora está mudado e diz a ela: - "Sou muito orgulhoso, vingativo, ambicioso. Com mais tentações que idéias para dar-lhes forma e tempo para ceder a elas. Por que deve gente como eu rastejar entre o céu e a terra? Somos todos rematados patifes. Não creias em nós. Vai para o convento.Bem sei como pintais Deus: vos dá um rosto e criais outro. Andais com afetação. Apelidais as criaturas de Deus. Vai já para o convento. Adeus! Ou casa com um imbecil, pois o de juízo bem vos conhece". E Ofélia, mais uma vez se atira para os braços de Hamlet que a repele, empurrando-a.
Hamlet - imagem XVI
O Conselheiro diz ao Rei e a Rainha de um plano que deseja executar. Deixarei sua filha com Hamlet. Escondidos observarão o encontro. Nós tentaremos isto, diz o Rei. Hamlet a tudo escuta, mas discretamente entra na sala onde se encontram reunidos e empunhando um livro e fazendo de conta que o lê, não se aproxima deles, mas é observado de longe e comentado pela Rainha como a um coitado que com tristeza ali vem lendo.
Hamlet - imagem XV
- H mais coisas sobre o cu e a terra do que sonha vossa v filosofia diz Hamlet referindo verdade sobre o assassinato do rei. O jovem prncipe tornava-se esquisito e o Conselheiro foi ter com o Rei e a Rainha para dizer-lhes que o jovem Hamlet estava louco. A Rainha quis saber de mais fatos e menos rodeios. O Conselheiro mostrou um bilhete delirante de Hamlet para sua filha, diz que ele passava horas sozinho na galeria.
Hamlet - imagem XIV
Hamlet desfalece no solo. Quando acorda balbucia algumas palavras. Horcio e os outros gritam por Hamlet preocupados e curiosos. Desejam saber o que o vulto lhe dissera. Mas Hamlet nada comenta do ocorrido e com um aperto de mo despedem-se, mas ainda antes de ir embora, Hamlet por sua espada pede aos amigos letrados e soldados para refrearem a curiosidade e para que jamais revelem o que viram naquela noite. E todos sobre a espada juraram. E Hamlet pediu para que o esprito conturbado descansasse.
Hamlet - imagem XIII
O jovem Hamlet pede ao pai que conte logo tudo, para que ele nas asas da meditao, pensando com amor possa desenvolver a sua vingana. Hamlet, o pai, narra como o seu assassinato aconteceu: o prprio irmo o matou. - Oh, minha alma proftica! Meu tio! - Sim, esse monstro incestuoso e adltero traioeiramente conquistou para a sua luxria a vontade da Rainha que parecia to virtuosa. Oh, Hamlet, que degenerao foi essa? Se tens sentimentos dentro de ti,no toleres isso. No deixe o leito real da Dinamarca ser um catre para a luxria e o incesto. Mas seja qual for teu plano no macules tua mente nem trame tua alma coisa alguma contra tua me.

   

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